(RV) A
Cruz está sempre no caminho do cristão – esta a principal mensagem do
Papa Francisco na missa desta terça-feira em Santa Marta. O Santo Padre
concentrou a sua homilia nas perseguições aos cristãos e advertiu que,
hoje em dia, existem mais mártires que nos primeiros tempos da Igreja.
No Evangelho deste dia S. Marcos diz-nos que Jesus, respondendo a Pedro,
afirma que: ‘quem deixar casa, irmãos, irmãs, mãe, pai,
filhos ou campos por minha causa e por causa do Evangelho, receberá cem
vezes mais agora, no tempo presente, em casas, e irmãos, e irmãs, e
mães, e filhos, e campos…’. Perante isto – observou o Papa Francisco
– talvez Pedro tivesse pensado que seguir Jesus fosse uma interessante
atividade comercial! Mas Jesus, a todo este ‘ganho’, juntou-lhe também
as perseguições:
“Como se dissesse: ’Sim vocês deixaram tudo e recebereis aqui na terra, tantas coisas: mas com a perseguição!’ Como uma salada com tanto óleo de perseguição: sempre! Este é o ganho do cristão e este é o caminho daquele que quer seguir Jesus, porque é o caminho que Ele fez: Ele foi perseguido! É o caminho do rebaixamento. Aquilo que Paulo disse aos Filipenses: ‘Rebaixou-se. Fez-se homem e rebaixou-se até à morte, morte de cruz’. Esta é precisamente a tonalidade da vida cristã.”
Tal como nas bem-aventuranças – continuou o Santo Padre - em que Jesus nos diz que ‘bem aventurados quando vos insultarem e perseguirem por causa do meu nome’. A perseguição é, portanto, uma das bem-aventuranças – explicou o Papa, que recordou que logo a seguir à vinda do Espírito Santo os discípulos começaram a pregar e a serem perseguidos: Pedro foi preso, Estevão foi assasinado – ‘o mundo não tolera o anúncio do Evangelho’ – afirmou o Papa Francisco.
“Porque o mundo não tolera a divindade de Cristo. Não tolera o anúncio do Evangelho. Não tolera as Bem-Aventuranças. E assim a perseguição: com as palavras, as calúnias, as coisas que diziam dos cristãos nos primeiros séculos, as difamações, a prisão... Mas nós esquecemos facilmente. Mas pensemos a tantos cristãos, há 60 anos, nos campos, nas prisões dos nazis, dos comunistas... tantos! Por serem cristãos! Mesmo hoje... ‘Mas hoje temos mais cultura e não existem estas coisas’ Existem! E eu digo-vos que hoje existem mais mártires do que nos primeiros tempos da Igreja.”
“São condenados porque têm uma Bíblia. Não podem fazer o sinal da cruz. E este é um caminho alegre, porque nunca o Senhor nos prova mais do que aquilo do que nós podemos levar. A vida cristã não é uma vantagem comercial, não é um fazer carreira: é simplesmente seguir Jesus! Mas quando seguimos Jesus sucede isto. Pensemos se nós temos dentro de nós a vontade de ser corajosos no testemunho de Jesus. Também pensemos – vai fazer-nos bem – em tantos irmãos e irmãs que hoje – hoje! – não podem rezar juntos, porque são perseguidos; não podem ter o livro do Evangelho ou uma Bíblia, porque são perseguidos.” (RS)
“Como se dissesse: ’Sim vocês deixaram tudo e recebereis aqui na terra, tantas coisas: mas com a perseguição!’ Como uma salada com tanto óleo de perseguição: sempre! Este é o ganho do cristão e este é o caminho daquele que quer seguir Jesus, porque é o caminho que Ele fez: Ele foi perseguido! É o caminho do rebaixamento. Aquilo que Paulo disse aos Filipenses: ‘Rebaixou-se. Fez-se homem e rebaixou-se até à morte, morte de cruz’. Esta é precisamente a tonalidade da vida cristã.”
Tal como nas bem-aventuranças – continuou o Santo Padre - em que Jesus nos diz que ‘bem aventurados quando vos insultarem e perseguirem por causa do meu nome’. A perseguição é, portanto, uma das bem-aventuranças – explicou o Papa, que recordou que logo a seguir à vinda do Espírito Santo os discípulos começaram a pregar e a serem perseguidos: Pedro foi preso, Estevão foi assasinado – ‘o mundo não tolera o anúncio do Evangelho’ – afirmou o Papa Francisco.
“Porque o mundo não tolera a divindade de Cristo. Não tolera o anúncio do Evangelho. Não tolera as Bem-Aventuranças. E assim a perseguição: com as palavras, as calúnias, as coisas que diziam dos cristãos nos primeiros séculos, as difamações, a prisão... Mas nós esquecemos facilmente. Mas pensemos a tantos cristãos, há 60 anos, nos campos, nas prisões dos nazis, dos comunistas... tantos! Por serem cristãos! Mesmo hoje... ‘Mas hoje temos mais cultura e não existem estas coisas’ Existem! E eu digo-vos que hoje existem mais mártires do que nos primeiros tempos da Igreja.”
“São condenados porque têm uma Bíblia. Não podem fazer o sinal da cruz. E este é um caminho alegre, porque nunca o Senhor nos prova mais do que aquilo do que nós podemos levar. A vida cristã não é uma vantagem comercial, não é um fazer carreira: é simplesmente seguir Jesus! Mas quando seguimos Jesus sucede isto. Pensemos se nós temos dentro de nós a vontade de ser corajosos no testemunho de Jesus. Também pensemos – vai fazer-nos bem – em tantos irmãos e irmãs que hoje – hoje! – não podem rezar juntos, porque são perseguidos; não podem ter o livro do Evangelho ou uma Bíblia, porque são perseguidos.” (RS)
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