(RV) O
Papa Francisco teve nesta sexta-feira na Praça de S. Pedro um encontro
com os namorados, consagrado ao tema "A alegria do Sim para sempre" e
promovido pelo Conselho Pontifício para a Família. O encontro foi
precedido por um momento de acolhimento, por parte dos namorados, mais
de 25 mil casais de uns 30 Países, com testemunhos, música e vídeo. Após
uma breve saudação ao Papa pelo Presidente do Pontifício Conselho para a
Família, Dom Vincenzo Paglia, três casais de namorados apresentaram ao
Santo Padre o seu testemunho e lhe fizeram perguntas sobre o valor do
matrimónio, que o Papa respondeu pontualmente.
A primeira pergunta foi sobre a dificuldade e o medo de um compromisso “para sempre”: , o casal observou que muitos hoje pensam que prometer-se fidelidade por toda a vida é uma tarefa muito difícil, e que o desafio de viver juntos para sempre, se bem que bela e fascinante, é muito exigente e quase impossível. Uma palavra sua que nos ilumine.
A esta pergunta o Papa advertiu que o amor não pode ser entendido apenas como um sentimento ou um estado psicofísico mas sim como uma relação, uma realidade que cresce e que, portanto, se constrói como uma casa. E a casa constrói-se juntos, não sozinhos – sublinhou o Papa, acrescentando que construir juntos significa favorescer e ajudar o crescimento. Vós vos estais a preparar para crescer juntos, disse ainda o Papa Francisco aos namorados, para construir esta casa, a viver juntos para sempre, e certamente não quereis que tenha como base a areia dos sentimentos que vêm e vão, mas a rocha do amor verdadeiro, o amor que vem de Deus e, como o amor de Deus é estável e para sempre, assim também o amor que funda a família deve ser estável e para sempre; e não nos devemos deixar vencer pela "cultura do provisório"! E o Papa convidou os casais a rezar por esta estabilidade: "Senhor, dá-nos hoje o nosso amor de cada dia", ensina-nos a amar, a amar-nos uns aos outros, reiterando que quanto mais confiarem n’Ele, mais o seu amor será "para sempre", capaz de se renovar e vencer todas as dificuldades.
A segunda pergunta foi sobre a dificuldade de viver juntos o “estilo” da vida matrimonial e o casal perguntou ao Papa Francisco se existe um “estilo” da vida de casal, uma espiritualidade da vida quotidiana que os casais possam a prender. E o Papa respondeu dizendo que viver juntos é uma arte, um caminho paciente, bonito e fascinante, que não termina quando se conquistaram um ao outro, um caminho quotidiano que tem regras que se podem resumir nas três palavras que o Papa já disse às famílias e que os namorados podem começar a aprender a utilizar, ou seja, “me dá licença”, “obrigado”, “desculpa”
Todos sabemos, de facto, disse o Papa, que não existe a família perfeita, e nem mesmo o marido perfeito ou a esposa perfeita, existimos nós, pecadores. Jesus, que nos conhece bem, nos ensina um segredo: nunca terminar um dia sem pedir perdão um ao outro, sem deixar que a paz regresse na nossa casa, na nossa família. Se aprendermos a pedir perdão e perdoar-nos uns aos outros, o matrimónio vai durar, irá em frente.
A terceira e última pergunta feita pelos casais de namorados foi um pedido de conselho, neste momento em que se preparam ao matrimónio, sobre como melhor celebrá-lo. E Papa respondeu dizendo que o devem celebrar como uma verdadeira festa, uma festa cristã, e não uma festa mundana. Ao mesmo tempo, porém, o matrimónio deve ser sóbrio, prosseguiu o Papa, fazendo sobressair o que é realmente importante, pois que alguns estão mais preocupados com os sinais exteriores do banquete, fotografias, roupas e flores ... Estas coisas são importantes numa festa, mas somente se forem capazes de indicar o verdadeiro motivo da vossa alegria: a bênção do Senhor sobre o vosso amor. Como em Caná, os sinais exteriores da vossa festa devem revelar a presença do Senhor e devem recordar a vós e a todos os presentes a origem e o motivo da vossa alegria – concluiu o Papa.
A primeira pergunta foi sobre a dificuldade e o medo de um compromisso “para sempre”: , o casal observou que muitos hoje pensam que prometer-se fidelidade por toda a vida é uma tarefa muito difícil, e que o desafio de viver juntos para sempre, se bem que bela e fascinante, é muito exigente e quase impossível. Uma palavra sua que nos ilumine.
A esta pergunta o Papa advertiu que o amor não pode ser entendido apenas como um sentimento ou um estado psicofísico mas sim como uma relação, uma realidade que cresce e que, portanto, se constrói como uma casa. E a casa constrói-se juntos, não sozinhos – sublinhou o Papa, acrescentando que construir juntos significa favorescer e ajudar o crescimento. Vós vos estais a preparar para crescer juntos, disse ainda o Papa Francisco aos namorados, para construir esta casa, a viver juntos para sempre, e certamente não quereis que tenha como base a areia dos sentimentos que vêm e vão, mas a rocha do amor verdadeiro, o amor que vem de Deus e, como o amor de Deus é estável e para sempre, assim também o amor que funda a família deve ser estável e para sempre; e não nos devemos deixar vencer pela "cultura do provisório"! E o Papa convidou os casais a rezar por esta estabilidade: "Senhor, dá-nos hoje o nosso amor de cada dia", ensina-nos a amar, a amar-nos uns aos outros, reiterando que quanto mais confiarem n’Ele, mais o seu amor será "para sempre", capaz de se renovar e vencer todas as dificuldades.
A segunda pergunta foi sobre a dificuldade de viver juntos o “estilo” da vida matrimonial e o casal perguntou ao Papa Francisco se existe um “estilo” da vida de casal, uma espiritualidade da vida quotidiana que os casais possam a prender. E o Papa respondeu dizendo que viver juntos é uma arte, um caminho paciente, bonito e fascinante, que não termina quando se conquistaram um ao outro, um caminho quotidiano que tem regras que se podem resumir nas três palavras que o Papa já disse às famílias e que os namorados podem começar a aprender a utilizar, ou seja, “me dá licença”, “obrigado”, “desculpa”
Todos sabemos, de facto, disse o Papa, que não existe a família perfeita, e nem mesmo o marido perfeito ou a esposa perfeita, existimos nós, pecadores. Jesus, que nos conhece bem, nos ensina um segredo: nunca terminar um dia sem pedir perdão um ao outro, sem deixar que a paz regresse na nossa casa, na nossa família. Se aprendermos a pedir perdão e perdoar-nos uns aos outros, o matrimónio vai durar, irá em frente.
A terceira e última pergunta feita pelos casais de namorados foi um pedido de conselho, neste momento em que se preparam ao matrimónio, sobre como melhor celebrá-lo. E Papa respondeu dizendo que o devem celebrar como uma verdadeira festa, uma festa cristã, e não uma festa mundana. Ao mesmo tempo, porém, o matrimónio deve ser sóbrio, prosseguiu o Papa, fazendo sobressair o que é realmente importante, pois que alguns estão mais preocupados com os sinais exteriores do banquete, fotografias, roupas e flores ... Estas coisas são importantes numa festa, mas somente se forem capazes de indicar o verdadeiro motivo da vossa alegria: a bênção do Senhor sobre o vosso amor. Como em Caná, os sinais exteriores da vossa festa devem revelar a presença do Senhor e devem recordar a vós e a todos os presentes a origem e o motivo da vossa alegria – concluiu o Papa.
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