15 fevereiro, 2014

LOUVADO SEJA, O SENHOR MEU DEUS!


Termas de Monte Real



Viram-te as águas, ó Deus.

Viram-te as águas e tremeram,
e até os abismos se agitaram.
O mar foi para Ti um caminho:
Caminhaste por entre águas caudalosas
e ninguém descobriu as tuas pegadas. SI 77 (76), 17-20.

Abriu-se o mar Vermelho para o teu povo passar!
Aquilo que parecia uma impossibilidade, todo aquele imenso mar, tornou-se caminho para a salvação daquele povo, o povo que tinhas chamado a Ti e para Ti.

Quando hoje olhava para as imagens das “minhas” Termas debaixo de água, as palavras que me vieram ao coração foram exactamente estas: «Viram-te as águas e tremeram.»

Não há águas mais fortes do que Tu e daqueles que em Ti confiando e esperando, não cruzam os braços, mas lançam-se à luta, sabendo que não lhes faltarás.

Assim tem sio, Senhor, ao longo desta última década em que tantas provações me tem sido dado a passar.

Mas tens colocado ao meu lado, comigo, aqueles que tudo dão também, desde a família sempre presente, àqueles que connosco trabalham e abnegadamente tudo dão para o bem estar de todos.

«Viram-te as águas e tremeram» e também eu tremi quando vi as águas!

Mas foi por pouco tempo, Senhor, porque logo me veio o pensamento que sempre me acompanha: O Senhor nunca me faltou, o Senhor não me faltará!

Louvado sejas, Senhor, porque fortaleces a fé que me deste em cada provação que me é dado a viver.

Nas palavras de Job 1, 21, Senhor, exprimo-Te a minha adoração:

«Saí nu do ventre da minha mãe
e nu voltarei para lá.
O Senhor mo deu, o Senhor mo tirou;
bendito seja o nome do Senhor!»

Monte Real, 15 de Fevereiro de 2014
Joaquim Mexia Alves

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