(RV) As
leituras do dia na Missa em Santa Marta celebrada pelo Papa Francisco
nesta quinta-feira fazem reflectir num dúplice caminho: “da idolatria ao
Deus vivo e, ao contrário, do Deus vivo à idolatria”. A meditação do
Santo Padre parte da passagem do Evangelho em que uma mulher corajosa,
de Caná, que vivia no paganismo, pede a Jesus de libertar a sua filha do
demónio. É uma mãe desesperada, mas Jesus diz-lhe para ‘deixar que os
filhos comam primeiro, pois não está bem tomar o pão dos filhos para o
lançar aos cachorrinhos’ – salientou o Papa Francisco. Mas a mulher
replicou dizendo que ‘mesmo os cachorrinhos comem debaixo da mesa as
migalhas dos filhos.’ Segundo o Santo Padre, esta mulher com as suas
vísceras de mãe, com o seu amor, não teve vergonha da sua fé e Jesus fez
o milagre:
“Tinha-se exposto ao risco de fazer uma triste figura, mas insistiu e do paganismo e da idolatria encontrou a saúde para a sua filha e para ela encontrou o Deus Vivo. Este é o caminho de uma pessoa de boa vontade, que procura Deus e o encontra. O Senhor a abençoa. Tantas pessoas que fazem este caminho e o Senhor espera por elas? Mas é o próprio Espírito Santo que as leva a fazer este caminho.”
Também existe o caminho contrário – continuou o Papa Francisco – como nos é revelado pela primeira leitura do dia em que o rei Salomão, homem sábio e um crente em Deus, por causa das mulheres e das tantas concubinas que tinha, o fizeram desviar para a idolatria: ele introduziu os ídolos em Israel. O seu coração não ficou íntegro como aquele de seu pai David:
“O seu coração amoleceu e perdeu a fé. O homem mais sábio do mundo deixou-se levar por um amor indiscreto, sem discrição; deixou-se levar pelas suas paixões. ‘Mas padre, Salomão não perdeu a fé, ele acreditava em Deus e era capaz de recitar a Bíblia.’ Sim é verdade, mas ter fé não significa ser capaz de recitar o Credo. E tu podes recitar o Credo e ter perdido a fé.”
Salomão, ao contrário de seu Pai David que era pecador mas pedia perdão ao Senhor, converteu-se num corrupto e – segundo o Papa Francisco - a vaidade e as suas paixões levaram-no a perder o fé, pois o seu coração deixou-se corromper. “Que a Palavra de Deus nos guarde neste caminho” – afirmou o Papa Francisco no final da sua homilia – “e não permita que nós acabemos na corrupção e esta nos leve à idolatria.” (RS)
“Tinha-se exposto ao risco de fazer uma triste figura, mas insistiu e do paganismo e da idolatria encontrou a saúde para a sua filha e para ela encontrou o Deus Vivo. Este é o caminho de uma pessoa de boa vontade, que procura Deus e o encontra. O Senhor a abençoa. Tantas pessoas que fazem este caminho e o Senhor espera por elas? Mas é o próprio Espírito Santo que as leva a fazer este caminho.”
Também existe o caminho contrário – continuou o Papa Francisco – como nos é revelado pela primeira leitura do dia em que o rei Salomão, homem sábio e um crente em Deus, por causa das mulheres e das tantas concubinas que tinha, o fizeram desviar para a idolatria: ele introduziu os ídolos em Israel. O seu coração não ficou íntegro como aquele de seu pai David:
“O seu coração amoleceu e perdeu a fé. O homem mais sábio do mundo deixou-se levar por um amor indiscreto, sem discrição; deixou-se levar pelas suas paixões. ‘Mas padre, Salomão não perdeu a fé, ele acreditava em Deus e era capaz de recitar a Bíblia.’ Sim é verdade, mas ter fé não significa ser capaz de recitar o Credo. E tu podes recitar o Credo e ter perdido a fé.”
Salomão, ao contrário de seu Pai David que era pecador mas pedia perdão ao Senhor, converteu-se num corrupto e – segundo o Papa Francisco - a vaidade e as suas paixões levaram-no a perder o fé, pois o seu coração deixou-se corromper. “Que a Palavra de Deus nos guarde neste caminho” – afirmou o Papa Francisco no final da sua homilia – “e não permita que nós acabemos na corrupção e esta nos leve à idolatria.” (RS)
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