Papa Francisco com idosos (Vatican Media)
Neste sábado (21) é
celebrado em todo o mundo o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, que
visa aumentar a conscientização sobre a demência e diminuir o estigma
ainda associado a essa condição
Cidade do Vaticano
O mês de setembro é um tempo para ação, um movimento mundial conjunto
para propor mudanças e também para refletir sobre o impacto da demência
em toda a sociedade, visto ser uma doença que irá afetar mais e mais
pessoas à medida que os anos passam.
Palavras do Papa sobre a doença
Na audiência geral da quarta-feira, 18 de setembro o Papa Francisco falou sobre a doença antecipando esta jornada.
“Esta doença - afirmou o Papa - atinge inúmeros homens e mulheres, os
quais com frequência são vítimas de violência, maus-tratos e abusos que
espezinham a sua dignidade. Rezemos pela conversão dos corações e por
quem sofre com o Alzheimer, pelas suas famílias e por aqueles que cuidam
dos doentes”.
50 milhões de pessoas
Neste Dia Mundial da Conscientização da Doença de Alzheimer, a
‘Alzheimer’s Disease International’ (ADI) vai lançar um relatório
mundial que aborda as atitudes globais em relação à demência, com base
numa pesquisa com quase 70 mil pessoas em 155 países.
A síndrome afeta a memória, outras capacidades cognitivas e
comportamentos que interferem significativamente na capacidade de uma
pessoa em manter as suas atividades diárias.
Segundo a ADI, as mortes devido à demência, mais do que duplicaram
entre os anos 2000 e 2016, tornando-a a quinta principal causa de morte
global em 2016; estima-se que o número de pessoas que vivem com demência
passará dos 50 milhões atuais para 152 milhões em 2050.
VN
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