O Cardeal-Patriarca de Lisboa desafiou os cristãos e as comunidades
paroquiais a terem presentes as três dimensões da vida de Jesus. “Se
falhar alguma, não é cristão”, assinalou D. Manuel Clemente, num
encontro com a Pastoral Sociocaritativa onde pediu às instituições
sociais para “manterem o espírito cristão” e recordou que o próximo ano
pastoral na diocese vai ser dedicado à caridade.
A missão da Igreja e dos cristãos faz presente, na sociedade, Jesus Cristo, salientou o Cardeal-Patriarca. “Quando se fala da Pastoral Social, da Pastoral Litúrgica ou da Pastoral da Palavra, estamos a falar sempre da mesma Pessoa. É preciso que nós entendamos que, com tudo isto que se faz nas comunidades cristãs, é a Pessoa de Jesus Cristo que continua a acontecer. Isto é muito importante ter presente. As comunidades cristãs existem há dois mil anos porque aquela vida que Jesus viveu e que foi interrompida com a sua crucifixão, mas foi depois vitoriosa com a sua ressurreição, começou a ser participada por muitos homens e mulheres”, destacou D. Manuel Clemente, num encontro com a Pastoral Sociocaritativa, no âmbito da Visita Pastoral à Vigararia Lisboa II.
A missão da Igreja e dos cristãos faz presente, na sociedade, Jesus Cristo, salientou o Cardeal-Patriarca. “Quando se fala da Pastoral Social, da Pastoral Litúrgica ou da Pastoral da Palavra, estamos a falar sempre da mesma Pessoa. É preciso que nós entendamos que, com tudo isto que se faz nas comunidades cristãs, é a Pessoa de Jesus Cristo que continua a acontecer. Isto é muito importante ter presente. As comunidades cristãs existem há dois mil anos porque aquela vida que Jesus viveu e que foi interrompida com a sua crucifixão, mas foi depois vitoriosa com a sua ressurreição, começou a ser participada por muitos homens e mulheres”, destacou D. Manuel Clemente, num encontro com a Pastoral Sociocaritativa, no âmbito da Visita Pastoral à Vigararia Lisboa II.
No salão paroquial de Olivais Sul, na noite do passado dia
29 de março, o Cardeal-Patriarca recordou depois as três dimensões da
vida de Jesus: a oração, a Palavra de Deus e a caridade. “O que
acontece, onde há cristãos, é que continuamos a vida de Jesus Cristo
porque recebemos o Espírito. E, por isso, fazemos o que Jesus fez.
Quando nós, em qualquer comunidade cristã, a começar pela família –
daqueles que se casam no Senhor, que é a Igreja doméstica — e passando
pelas comunidades paroquiais, a única pergunta que temos que fazer é:
aqui, nesta comunidade cristã, vive-se a vida de Jesus em todos os seus
aspetos, em todas as suas dimensões, ou falta alguma dessas dimensões?”,
questionou. “Jesus rezava – temos a oração. Aliás, nas famílias
cristãs, a coisa mais bonita que pode acontecer, logo com os miúdos
pequeninos, é ensinar a rezar, porque a oração é uma dimensão
fundamental da vida de Jesus. Depois, Jesus falava e as suas palavras
estão recolhidas nos Evangelhos — nós guardamos a Palavra? Isto
acontece? Quando nos reunimos, quando nos encontramos, a Palavra de
Jesus está presente? E no centro da nossa vida, a Eucaristia dominical, a
Palavra de Deus, é depois lembrada durante a semana? Finalmente, Jesus
ia ao encontro das pessoas e ajudava as pessoas – os Evangelhos estão
cheios dessas ações de Jesus, mas Ele não quer fazer isto sozinho”,
acrescentou.
Um dia cristão
Para D. Manuel
Clemente, estas três dimensões “têm de acontecer na casa de cada um, se é
uma família cristã, e nas comunidades cristãs, quer com as
instituições, quer em atitudes pessoais ou de grupo”. “Tem de haver
sempre estas três dimensões: oração, Palavra e caridade. Se falta uma
coisa, não é uma comunidade cristã, é só um bocado de Cristo – e Cristo
não se parte aos bocados. Em tudo o que seja cristão, tem que haver
Cristo em tudo aquilo que Ele é. É tão simples como isto”, reforçou o
Cardeal-Patriarca, sublinhando que “estas três dimensões aplicam-se,
também, às pessoas”. “Um bom método para fazer o exame de consciência e
para apurar a consciência cristã – estou a dizer o que, antes de mais,
tomo para mim –, é perguntarmo-nos: Palavra, houve? E oração, também
houve? E caridade e atenção aos outros, também houve? Se faltou uma
destas coisas, não foi um dia cristão. Isto pode-se ensinar aos miúdos e
deve-se lembrar aos graúdos. A Palavra, a oração e a caridade são a
marca do cristianismo. Se falha uma destas coisas, não é cristão”,
assinalou.
- Leia a reportagem completa na edição do dia 7 de abril do Jornal VOZ DA VERDADE, disponível nas paróquias ou em sua casa.
Patriarcado de Lisboa
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