O silêncio é avassalador,
a terra emudece,
derramou-se o amor,
o Senhor já não padece,
na cruz pregado,
pelo nosso pecado.
Do alto da cruz,
do coração do crucificado
flui o perdão,
pois da sua boca,
ouve-se a voz do abandonado:
Pai,
dos que me matam,
tem compaixão.
Oh Cruz,
bendita e adorada,
instrumento de suplício,
da vida crucificada,
no derradeiro sacrifício,
daquele que por mim se entrega,
por mim,
que não sou nada!
Marinha Grande, 19 de Abril de 2019
Joaquim Mexia Alves
Sem comentários:
Enviar um comentário