«Adivinha quem Te bateu?»
Um deles fui eu,
Senhor,
quando deixei que troçassem de Ti,
e não me entreguei,
também eu,
a que rissem e troçassem de mim.
Em vez de ser Cireneu,
Senhor,
deixei-Te abandonado,
e pesei mais a tua Cruz,
com o meu pobre pecado.
Também eu Te neguei,
Senhor,
todas as vezes que não fiz a tua vontade,
em cada momento que pequei,
e duvidei da tua bondade.
Olhas-me nos olhos,
Senhor,
com esse olhar que é só paz,
e dizes num terno murmúrio:
Perdoa-lhe Pai,
que ele não sabe o que faz!
Marinha Grande, 21 de Abril de 2019
Joaquim Mexia Alves
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