(RV) Na
manhã desta quinta-feira, 15 de dezembro o Papa Francisco recebeu
embaixadores não residentes acreditados na Santa Sé dos seguintes
países: Burundi, Ilhas Fiji, Moldávia, Suécia e Tunísia. Estes
embaixadores apresentaram as suas cartas credenciais.
Na ocasião o Santo Padre falou sobre a sua Mensagem publicada esta
semana, para o próximo Dia Mundial da Paz que se celebra a 1 de janeiro
com o tema: “A não-violência estilo de uma política para a paz”:
“A não-violência é um exemplo típico de valor universal, que encontra
no Evangelho de Cristo o seu cumprimento mas que pertence também a
outras nobres e antigas tradições espirituais. Num mundo como o atual,
infelizmente marcado por guerras e por numerosos conflitos, como também
por uma violência difusa que se manifesta em diversas formas na
convivência ordinária, a escolha da não-violência como estilo de vida
torna-se cada vez mais uma exigência de responsabilidade a todos os
níveis, da educação familiar, ao empenho social e civil, até às
atividades políticas e às relações internacionais.”
“Trata-se de recusar a violência como método para a resolução de
conflitos” – disse o Santo Padre – tendo afirmado que quem tem
responsabilidades institucionais é chamado a “procurar verdadeiramente o
bem comum” exercitando as suas funções num “estilo não violento” que
não é “debilidade” mas “coragem”.
Francisco recordou o século XX percorrido por “guerras e genocídios
de proporções inauditas” onde, no entanto, existiram “exemplos
luminosos” de não-violência e “algumas populações e também inteiras
nações, graças ao empenho de líderes não violentos, conquistaram metas
de liberdade e de justiça de maneira pacífica” – disse o Papa.
“Este é o caminho da paz, não aquela proclamada por palavras, mas de
facto negada pela prossecução de estratégias de dominação, apoiadas por
despesas escandalosas em armamento, enquanto tantas pessoas estão
privadas do necessário para viver.”
No final da sua alocução o Papa disse ser desejo da Santa Sé “levar
em frente com os governos” dos países presentes nesta audiência um
“processo de promoção da paz”.
(RS)
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