(RV) Terça-feira, 4 de
agosto, na Praça de S. Pedro o Papa Francisco encontrou, no final da
tarde, os mais de 10 mil acólitos vindos a Roma para a sua 11ª
peregrinação internacional. Testemunhos, musica e orações, em diversas
línguas, coloriram este encontro do Santo Padre com os acólitos de todo o
mundo que vieram à Cidade Eterna para reforçarem a sua vocação de
serviço do altar.
O Papa Francisco nas palavras que lhes dirigiu, durante a oração de
Vésperas, referiu que os acólitos são como o profeta Isaías “pequenos e
débeis, mas com a ajuda de Jesus revestidos da força de empreender uma
grande viagem na vida”:
“Também o profeta Isaías descobre esta verdade, podemos dizer que
Deus purifica as suas intenções, perdoa os seus pecados, cura o seu
coração e torna-o idóneo a desenvolver uma tarefa importante, aquela de
levar ao povo a Palavra de Deus, tornando-se instrumento da presença e
da misericórdia divina. Isaías descobre que, colocando-se com confiança
nas mãos do Senhor, toda a sua existência é transformada.”
Celebrar a Eucaristia e os outros sacramentos é, para os acólitos,
experimentar a íntima proximidade de Jesus e a eficácia da sua presença –
afirmou o Papa Francisco:
“Não encontrais Jesus colocado num inatingível trono alto e elevado,
mas no pão e no vinho eucarísticos, e a sua Palavra não faz vibrar os
umbrais das portas mas as cordas do coração.”
O Santo Padre frisou aos acólitos que “somos convidados a não
permanecer fechados em nós mesmos, conservando a nossa fé num depósito
subterrâneo para o qual nos retiramos nos momentos mais difíceis. Pelo
contrário” – continuou o Papa – “somos chamados a partilhar a alegria de
reconhecermo-nos escolhidos e salvos pela misericórdia de Deus”.
E no serviço do altar do Senhor – concluiu o Papa agradecendo a
disponibilidade de todos – os acólitos fazem “um treino de educação para
a fé e para a caridade dirigido ao próximo”.
(RS)
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