(RV) Ao meio dia, o Papa
Francisco apareceu à janela do Palácio Apostólico para a habitual reza
das Avé Marias juntamente com os fieis reunidos na Praça de São Pedro e
com quantos o seguiam através dos media.
O Papa retomou as palavras do Evangelho deste domingo, em que o
evangelista Marcos nos fala das acções de Jesus em relação a todos as
espécies de mal: os possuídos pelo demónio, os doentes, os pecadores. O
caso concreto tomado por Jesus é o doente de lepra doença contagiosa.
Perante o pedido desse doente para ser curado por Jesus, o Filho de
Deus, cheio de compaixão não hesita em tocá-lo. Isto é muito importante –
disse o Papa, pois Jesus não se coloca à distância de segurança nem
age através de delega, mas se expõe directamente ao contágio; o mal
torna-se assim lugar de contacto:
“Ele Jesus, toma sobre si a nossa humanidade doente e nós tomamos
d’Ele a sua humanidade sã e curadora. Isto acontece todas as vezes que
recebemos com fé um Sacramento: o Senhor Jesus nos “toca” e nos dá a sua
graça”.
O Papa frisou ainda que perante o mal, Jesus não “dá uma lição” sobre
a dor; não vem também para eliminar do mundo o sofrimento e a morte”,
mas sim para os vencer com a misericórdia de Deus.
O Evangelho deste domingo – prosseguiu o Papa – é um convite a
tornarmo-nos “instrumentos do amor misericordioso de Jesus,
ultrapassando todos os tipos de marginalização”. Se o mal é contagioso,
o bem também pode ser contagioso. “Deixemo-nos contagiar pelo bem e
contagiemos o bem”.
Depois das Avé Marias, o Papa dirigiu votos de serenidade e paz a
todos os homens e mulheres do Extremo Oriente e de várias partes do
mundo que se preparam para celebrar o fim de ano lunar, uma ocasião
festiva para redescobrir e viver de modo intenso - disse - os valores
fraternais e familiares.
A seguir o Papa saudou os romanos e peregrinos, de modo particular os
vindos por ocasião do Consistório para acompanhar os novos cardeais.
Agradeceu também os países que quiseram fazer-se representar com
Delegações oficiais.
“Saudemos com um aplauso os novos cardeais!”
O Papa saudou de forma específica os peregrinos e alguns grupos,
entre os quais os estudantes de Campo Valongo e Porto, em Portugal… E a
todos desejou, como habitualmente, bom domingo e bom almoço, pedindo
sempre orações para ele.
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