(RV) O
Papa Francisco participou na tarde de sábado dia 4 numa vigília de
oração pelo sínodo da família que tem início neste domingo, dia 5. A
vigília que teve lugar na Praça de S. Pedro foi promovida pela
Conferência Episcopal Italiana (CEI), com o tema “Acende uma luz na
família". Foram apresentados testemunhos de família: três casais
italianos em diferentes fases da vida: o noivado, a prole e a
reconciliação depois de seis anos de separação. No final desta vigília o
Papa Francisco dirigiu-se aos largos milhares de fieis que aguardavam
as suas palavras. E começou por caracterizar a profunda comunhão de vida
que existe numa família:
“A comunhão de vida assumida pelos esposos, a sua abertura ao dom da vida, a atenção recíproca, o encontro e a memória das gerações, o acompanhamento educativo, a transmissão da fé cristã aos filhos… com tudo isto a família continua a ser escola incomparável de humanidade, contributo indispensável para uma sociedade justa e solidária.”
A família é uma escola que encontra no Evangelho a força e a ternura para enfrentar os momentos de infelicidade e de violência – observou o Santo Padre que declarou ser no Evangelho que está a salvação:
“ No Evangelho está a salvação que preenche os desejos mais profundos do homem! Desta salvação – obra da misericórdia de Deus e Sua graça – como Igreja somos sinal e instrumento, sacramento vivo e eficaz.”
Rezando pelos Padres Sinodais o Papa Francisco exortou todos a pedirem ao Espírito Santo o dom da escuta da vontade de Deus e do grito do povo; o dom do confronto sincero, aberto e fraterno que nos leve – continuou o Papa – a assumir com responsabilidade pastoral as interrogações que esta mudança de época nos traz. O Santo Padre invocou também o dom do olhar em Jesus Cristo:
“ Porque se, verdadeiramente, queremos verificar o nosso passo no terreno dos desafios contemporâneos, a condição decisiva é manter fixo o olhar em Jesus Cristo, parar na contemplação e na adoração do seu rosto. Se assumirmos o seu modo de pensar, de viver e de relacionar-se, não será difícil traduzir o trabalho sinodal em indicações e percursos para a pastoral da pessoa e da família.”
Neste dia 4 de outubro, Festa de S. Francisco de Assis, o Papa Francisco – percorrendo a passagem das Bodas de Canã lida durante a vigília – afirmou ainda que quando voltamos à fonte da experiência cristã abrem-se caminhos novos e possibilidades impensáveis através da indicação evangélica de Maria: ‘Fazei tudo o que Ele vos disser’. Assim, será possível renovar a Igreja e a sociedade através da escuta e do confronto:
“ A nossa escuta e o nosso confronto sobre a família, amada com o olhar de Cristo, tornar-se-ão numa ocasião providencial para renovar – sob o exemplo de S. Francisco – a Igreja e a sociedade. Com a alegria do Evangelho reencontraremos o passo de uma Igreja reconciliada e misericordiosa, pobre e amiga dos pobres; uma Igreja capaz de vencer com paciência e amor as aflições e as dificuldades que lhe vêm quer seja de dentro quer seja de fora.”
No final o Papa Francisco desejou que o “vento do Pentecostes” sopre nos trabalhos sinodais, na Igreja e sobre a humanidade. (RS)
“A comunhão de vida assumida pelos esposos, a sua abertura ao dom da vida, a atenção recíproca, o encontro e a memória das gerações, o acompanhamento educativo, a transmissão da fé cristã aos filhos… com tudo isto a família continua a ser escola incomparável de humanidade, contributo indispensável para uma sociedade justa e solidária.”
A família é uma escola que encontra no Evangelho a força e a ternura para enfrentar os momentos de infelicidade e de violência – observou o Santo Padre que declarou ser no Evangelho que está a salvação:
“ No Evangelho está a salvação que preenche os desejos mais profundos do homem! Desta salvação – obra da misericórdia de Deus e Sua graça – como Igreja somos sinal e instrumento, sacramento vivo e eficaz.”
Rezando pelos Padres Sinodais o Papa Francisco exortou todos a pedirem ao Espírito Santo o dom da escuta da vontade de Deus e do grito do povo; o dom do confronto sincero, aberto e fraterno que nos leve – continuou o Papa – a assumir com responsabilidade pastoral as interrogações que esta mudança de época nos traz. O Santo Padre invocou também o dom do olhar em Jesus Cristo:
“ Porque se, verdadeiramente, queremos verificar o nosso passo no terreno dos desafios contemporâneos, a condição decisiva é manter fixo o olhar em Jesus Cristo, parar na contemplação e na adoração do seu rosto. Se assumirmos o seu modo de pensar, de viver e de relacionar-se, não será difícil traduzir o trabalho sinodal em indicações e percursos para a pastoral da pessoa e da família.”
Neste dia 4 de outubro, Festa de S. Francisco de Assis, o Papa Francisco – percorrendo a passagem das Bodas de Canã lida durante a vigília – afirmou ainda que quando voltamos à fonte da experiência cristã abrem-se caminhos novos e possibilidades impensáveis através da indicação evangélica de Maria: ‘Fazei tudo o que Ele vos disser’. Assim, será possível renovar a Igreja e a sociedade através da escuta e do confronto:
“ A nossa escuta e o nosso confronto sobre a família, amada com o olhar de Cristo, tornar-se-ão numa ocasião providencial para renovar – sob o exemplo de S. Francisco – a Igreja e a sociedade. Com a alegria do Evangelho reencontraremos o passo de uma Igreja reconciliada e misericordiosa, pobre e amiga dos pobres; uma Igreja capaz de vencer com paciência e amor as aflições e as dificuldades que lhe vêm quer seja de dentro quer seja de fora.”
No final o Papa Francisco desejou que o “vento do Pentecostes” sopre nos trabalhos sinodais, na Igreja e sobre a humanidade. (RS)
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