(RV) O
encontro do Papa com os Movimentos Populares nesta terça-feira (28), no
Vaticano, teve repercussão no mundo inteiro. No evento internacional,
estavam representados os trabalhadores informais, migrantes, indígenas,
agricultores sem terra e moradores de periferias. O chanceler da
Pontifícia Academia das Ciências Sociais, Dom Marcelo Sánchez Sorondo,
concedeu entrevista sobre o assunto à Rádio Vaticano.
“Estes Movimentos Populares são realmente um sinal daquilo que está a acontecer no mundo, nos estimulam e nos fazem compreender a realidade de hoje. Representam as consequências daquilo que acontece numa sociedade como a nossa, onde se preocupa unicamente com o lucro e se deixa de lado a pessoa. Então, são realmente o sinal daquilo que o Papa chama de ‘globalização da indiferença’.”
O Papa olha para os pobres e excluídos com uma atenção especial...
“Sim. Como ele disse, precisamos colocar no centro o Discurso da Montanha, as bem-aventuranças dos pobres, daqueles que sofrem pela justiça, daqueles que choram, daqueles que têm o coração puro. Onde tem pobreza se encontra normalmente uma moral mais genuína que não onde tem uma grande riqueza que produz escravidão de todos os tipos. Existe a necessidade de recuperar esta instância radical do Evangelho de colocar a pessoa no centro, sobretudo a pessoa que sofre, os marginalizados, os excluídos, aqueles que sofrem, os pobres. Me parece magnífico que o Papa faça isso.”
Mas também está a ser acusado por alguns...
“Sim. Ele diz que o acusam de ser comunista, mas disse também que, na verdade, são os comunistas que seguiram o Evangelho... Naturalmente, não pelo que se refere a luta de classes. Então, é interessante que esses Movimentos Populares procurem seguir a Doutrina Social da Igreja sem nenhuma postura de revolução, entendida como violência.”
Um evento importante, então...
“Claro. Me parece que é a primeira vez que, em Roma, no centro da Igreja, sejam recebidos esses Movimentos Populares. E isso é um grande bem porque, se não se abrem as portas aos excluídos, se não escutamos eles, existe o risco de gerar violência.” (AC/BS)
“Estes Movimentos Populares são realmente um sinal daquilo que está a acontecer no mundo, nos estimulam e nos fazem compreender a realidade de hoje. Representam as consequências daquilo que acontece numa sociedade como a nossa, onde se preocupa unicamente com o lucro e se deixa de lado a pessoa. Então, são realmente o sinal daquilo que o Papa chama de ‘globalização da indiferença’.”
O Papa olha para os pobres e excluídos com uma atenção especial...
“Sim. Como ele disse, precisamos colocar no centro o Discurso da Montanha, as bem-aventuranças dos pobres, daqueles que sofrem pela justiça, daqueles que choram, daqueles que têm o coração puro. Onde tem pobreza se encontra normalmente uma moral mais genuína que não onde tem uma grande riqueza que produz escravidão de todos os tipos. Existe a necessidade de recuperar esta instância radical do Evangelho de colocar a pessoa no centro, sobretudo a pessoa que sofre, os marginalizados, os excluídos, aqueles que sofrem, os pobres. Me parece magnífico que o Papa faça isso.”
Mas também está a ser acusado por alguns...
“Sim. Ele diz que o acusam de ser comunista, mas disse também que, na verdade, são os comunistas que seguiram o Evangelho... Naturalmente, não pelo que se refere a luta de classes. Então, é interessante que esses Movimentos Populares procurem seguir a Doutrina Social da Igreja sem nenhuma postura de revolução, entendida como violência.”
Um evento importante, então...
“Claro. Me parece que é a primeira vez que, em Roma, no centro da Igreja, sejam recebidos esses Movimentos Populares. E isso é um grande bem porque, se não se abrem as portas aos excluídos, se não escutamos eles, existe o risco de gerar violência.” (AC/BS)
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