(RV) Quarta-feira,
29 de outubro, Roma acordou para uma manhã outonal mas cheia de
entusiasmo na Praça de S. Pedro para acolher o Papa Francisco para mais
uma audiência geral. Tema da catequese: A Igreja, realidade visível e
espiritual. O Santo Padre colocou, desde logo, uma questão:
“... como podemos entender a relação entre a sua realidade visível e aquela espiritual?”
O Papa Francisco de imediato declarou parte da resposta à sua interrogação dizendo que:
“A realidade visível da Igreja é constituída por tantos irmãos e irmãs batizados que no mundo creem, esperam e amam.”
A Igreja edificada pelo Espírito Santo como Corpo de Cristo, é visível, por exemplo, nas estruturas e pessoas que guiam as nossas comunidades – afirmou o Santo Padre que, no entanto, deixou claro que a realidade visível da Igreja não se limita ao Papa, aos bispos, aos sacerdotes, às pessoas consagradas, mas é formada por todos os batizados que seguem e imitam Jesus, indo ao encontro dos que sofrem ou estão abandonados para lhes dar alívio, conforto e paz.
“Para compreender a relação, na Igreja, entre a sua realidade visível e aquela espiritual, não há outro caminho que não seja olhar para Cristo, do qual a Igreja constitui o corpo e do qual essa é gerada, num ato de infinito amor.”
O Papa Francisco declarou, assim, que a realidade visível da Igreja deve colocar-se ao serviço da sua realidade espiritual:
“…como Cristo Se serviu da sua humanidade para anunciar e realizar o desígnio divino de redenção e de salvação, assim também deve ser para a Igreja. Através da sua realidade visível, os sacramentos e o seu testemunho, é chamada em cada dia a aproximar-se de cada ser humano começando por quem é pobre, por quem sofre, por quem vive marginalizado, para continuar a fazer sentir a todos o olhar compassivo e misericordioso de Jesus. “
No final da catequese o Papa Francisco saudou também os peregrinos de língua portuguesa:
“Saúdo cordialmente os peregrinos de língua portuguesa, em particular os Amigos do Museu do Oriente, o grupo de sacerdotes de São Sebastião do Rio de Janeiro, bem como os membros das Comunidades “Canção Nova”, em festa pelo reconhecimento eclesial, e “Doce Mãe de Deus” e “Copiosa Redenção”, pelo jubileu de fundação. O Senhor vos encha de alegria e o Espírito Sano ilumine as decisões da vossa vida, para realizardes fielmente a vontade do Pai celeste. Sobre todos vós e vossas famílias e comunidades, vele a Santa Mãe da Igreja. “
No final da audiência o Santo Padre formulou o seguinte apelo pelas vítimas do vírus Ébola:
“Perante o agravar-se da epidemia do ébola, desejo exprimir a minha viva preocupação por esta implacável doença que se está a difundir, especialmente no continente africano, sobretudo, entre as populações mais desprotegidas. Estou próximo com o afeto e a oração às pessoas atingidas, como também aos médicos, aos enfermeiros, aos voluntários, aos institutos religiosos e às associações, que se esforçam heroicamente para socorrer estes nossos irmãos e irmãs doentes. Renovo o meu apelo, por forma a que a Comunidade Internacional coloque em curso todos os esforços necessários para debelar este vírus, aliviando concretamente os sofrimentos de todos quantos são assim duramente atingidos. Convido-vos a rezar por eles e por quantos perderam a vida.”
O Papa Francisco a todos deu a sua benção. (RS)
“... como podemos entender a relação entre a sua realidade visível e aquela espiritual?”
O Papa Francisco de imediato declarou parte da resposta à sua interrogação dizendo que:
“A realidade visível da Igreja é constituída por tantos irmãos e irmãs batizados que no mundo creem, esperam e amam.”
A Igreja edificada pelo Espírito Santo como Corpo de Cristo, é visível, por exemplo, nas estruturas e pessoas que guiam as nossas comunidades – afirmou o Santo Padre que, no entanto, deixou claro que a realidade visível da Igreja não se limita ao Papa, aos bispos, aos sacerdotes, às pessoas consagradas, mas é formada por todos os batizados que seguem e imitam Jesus, indo ao encontro dos que sofrem ou estão abandonados para lhes dar alívio, conforto e paz.
“Para compreender a relação, na Igreja, entre a sua realidade visível e aquela espiritual, não há outro caminho que não seja olhar para Cristo, do qual a Igreja constitui o corpo e do qual essa é gerada, num ato de infinito amor.”
O Papa Francisco declarou, assim, que a realidade visível da Igreja deve colocar-se ao serviço da sua realidade espiritual:
“…como Cristo Se serviu da sua humanidade para anunciar e realizar o desígnio divino de redenção e de salvação, assim também deve ser para a Igreja. Através da sua realidade visível, os sacramentos e o seu testemunho, é chamada em cada dia a aproximar-se de cada ser humano começando por quem é pobre, por quem sofre, por quem vive marginalizado, para continuar a fazer sentir a todos o olhar compassivo e misericordioso de Jesus. “
No final da catequese o Papa Francisco saudou também os peregrinos de língua portuguesa:
“Saúdo cordialmente os peregrinos de língua portuguesa, em particular os Amigos do Museu do Oriente, o grupo de sacerdotes de São Sebastião do Rio de Janeiro, bem como os membros das Comunidades “Canção Nova”, em festa pelo reconhecimento eclesial, e “Doce Mãe de Deus” e “Copiosa Redenção”, pelo jubileu de fundação. O Senhor vos encha de alegria e o Espírito Sano ilumine as decisões da vossa vida, para realizardes fielmente a vontade do Pai celeste. Sobre todos vós e vossas famílias e comunidades, vele a Santa Mãe da Igreja. “
No final da audiência o Santo Padre formulou o seguinte apelo pelas vítimas do vírus Ébola:
“Perante o agravar-se da epidemia do ébola, desejo exprimir a minha viva preocupação por esta implacável doença que se está a difundir, especialmente no continente africano, sobretudo, entre as populações mais desprotegidas. Estou próximo com o afeto e a oração às pessoas atingidas, como também aos médicos, aos enfermeiros, aos voluntários, aos institutos religiosos e às associações, que se esforçam heroicamente para socorrer estes nossos irmãos e irmãs doentes. Renovo o meu apelo, por forma a que a Comunidade Internacional coloque em curso todos os esforços necessários para debelar este vírus, aliviando concretamente os sofrimentos de todos quantos são assim duramente atingidos. Convido-vos a rezar por eles e por quantos perderam a vida.”
O Papa Francisco a todos deu a sua benção. (RS)
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