Lideranças do Renovamento Carismático Católico de todo o mundo estão reunidas desde quinta-feira, 6, na Sala Paulo VI, no Vaticano, na expectativa do início oficial do CHARIS. No sábado, o aguardado encontro com o Papa Francisco.
Emanuela Campanile - Cidade do Vaticano
São provenientes de todo o mundo as lideranças do Renovamento Carismático Católico que estão reunidas no Vaticano para rezar e debater, enquanto aguardam o início oficial do Charis, marcado para este 9 de junho, Solenidade de Pentecostes.
Desejado pelo Papa Francisco, Charis (Catholic Charismatic Renewal International Service) marca uma nova etapa para a Renovação, como corrente de graça no coração da Igreja.
Charis
Trata-se de um serviço de comunhão entre todas as realidades do
Renovamento Carismático Católico que, no mundo, conta atualmente com mais
de 120 milhões de católicos que vivem a experiência de uma nova efusão
do Espírito Santo em grupos de oração, comunidades, escolas de
evangelização, redes de comunicação e ministérios. Quando passar a
existir oficialmente na Solenidade de Pentecostes, deixam de existir o
ICCRS e a Fraternidade Católica (Catholic Fraternity).
Renovamento como uma corrente de graça
"O nosso sonho é fazer o que o Papa nos pediu", explica Jean-Luc Moens,
professor belga nomeado moderador do Charis, em entrevista ao Vatican
News.
"Ele fala do Renovamento Carismático como uma corrente de graça na
Igreja, assumindo a expressão do Cardeal Suenens, que queria enfatizar
que a Renovação Carismática não é um movimento, porque num movimento
há uma pertença, as pessoas estão dentro ou fora, portanto existe uma
separação. Uma “corrente de graça” é bem outra coisa, o cardeal fazia a
comparação com a corrente do Golfo no Atlântico que aquece todo o oceano
e depois desaparece. Assim, talvez eu possa dizer algo que soe muito
estranho, mas - conclui - o nosso sonho é o de desaparecer quando toda a
Igreja tiver descoberto o batismo no Espírito Santo".
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VN
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