Caríssimos diocesanos
No ano pastoral 2019-2020 continuaremos a receção sistemática da Constituição Sinodal de Lisboa, aplicando especialmente o seu número 53: «Sair com Cristo ao encontro de todas as periferias…».
Não esqueceremos o objetivo transversal de «fazer da Igreja uma rede de relações fraternas» (CSL, 60), reforçando a todos os níveis as instâncias e os dinamismos de participação comunitária. Também nesse sentido, a insistência na ação caritativa nos levará a trabalhar em conjunto para melhor servirmos quem mais precisa de ser atendido.
Detetar em cada meio aqueles que, estando mais periféricos, mais precisam de ser centralizados na nossa atenção e cuidado é o que procuraremos fazer. Podem ser pessoas ou grupos menos integrados, podem ser os que estão sós e pouco visitados, podem ser os que têm dificuldades de ordem física ou doença, podem ser os que chegam de perto ou de longe e requerem acolhimento…
Para o cumprimento de tal objetivo, cada comunidade é chamada a verificar a sua situação específica, conforme o território geográfico e sociocultural. O Patriarcado (Lisboa, Termo e Oeste) comporta efetivamente uma grande variedade de situações. “Ver, julgar e agir” continua a ser o melhor método pastoral, como Jesus fez com os seus primeiros discípulos.
O Departamento da Pastoral Sociocaritativa elaborou a “proposta de objetivos” que se inclui e detalha neste Programa-Calendário. Sublinho três momentos: O Dia da Solicitude (18 de outubro), o Congresso da Pastoral Social (15-16 de maio) e a Semana Vicarial da Caridade, na data a escolher por cada Vigararia. Sobre cada um deles o Departamento dará indicações e estará disponível.
O Dia da Solicitude, em outubro, será um momento de partilha das ações programadas por cada comunidade e instituição sociocaritativa em ordem ao cumprimento deste programa. Pede-se que algum representante de cada uma delas ponha em comum o que planearam fazer nesse sentido. Todos ganharemos com isso, reforçando ou incluindo iniciativas, no sentido de “centralizar as periferias” correspondentes. A palavra “solicitude” significa diligência no modo de atender, disponibilidade para ser útil aos outros, cuidado, prontidão e zelo.
O Congresso da Pastoral Social, em maio, será o momento desses mesmos e outros que se juntem avaliarem o que se conseguiu realizar e apurarem critérios para o fazer porventura melhor no futuro.
A Semana Vicarial da Caridade é da organização de cada Vigararia. A sua efetivação também não é difícil de delinear: Trata-se de juntar na ocasião mais propícia as diferentes instituições e iniciativas sociocaritativas da Vigararia numa ação comum em que todos cooperem; dedicar nessa mesma semana algum tempo para formação dos agentes pastorais desta área; proporcionar-lhes um tempo de recoleção espiritual motivadora.
Proponho ainda que o Tempo Pascal esteja especialmente atento à presença e ação do Espírito Santo, dom essencial do Ressuscitado e verdadeira alma da Igreja, da evangelização e da caridade. É com gosto que verifico a crescente atenção de várias comunidades ao Espírito divino, da Páscoa ao Pentecostes, para que assim seja em todo o ano também.
Ao mesmo tempo que decorre o novo Ano Pastoral, avançaremos para o grande horizonte que o Papa Francisco nos abriu no Verão de 2022, a Jornada Mundial da Juventude. A respetiva preparação vai mobilizar-nos crescentemente. Mas o reforço sociocaritativo que entretanto fizermos será a sua melhor garantia!
Convosco,
+ Manuel, Cardeal-Patriarca
Lisboa, 29 de junho de 2019
No ano pastoral 2019-2020 continuaremos a receção sistemática da Constituição Sinodal de Lisboa, aplicando especialmente o seu número 53: «Sair com Cristo ao encontro de todas as periferias…».
Não esqueceremos o objetivo transversal de «fazer da Igreja uma rede de relações fraternas» (CSL, 60), reforçando a todos os níveis as instâncias e os dinamismos de participação comunitária. Também nesse sentido, a insistência na ação caritativa nos levará a trabalhar em conjunto para melhor servirmos quem mais precisa de ser atendido.
Detetar em cada meio aqueles que, estando mais periféricos, mais precisam de ser centralizados na nossa atenção e cuidado é o que procuraremos fazer. Podem ser pessoas ou grupos menos integrados, podem ser os que estão sós e pouco visitados, podem ser os que têm dificuldades de ordem física ou doença, podem ser os que chegam de perto ou de longe e requerem acolhimento…
Para o cumprimento de tal objetivo, cada comunidade é chamada a verificar a sua situação específica, conforme o território geográfico e sociocultural. O Patriarcado (Lisboa, Termo e Oeste) comporta efetivamente uma grande variedade de situações. “Ver, julgar e agir” continua a ser o melhor método pastoral, como Jesus fez com os seus primeiros discípulos.
O Departamento da Pastoral Sociocaritativa elaborou a “proposta de objetivos” que se inclui e detalha neste Programa-Calendário. Sublinho três momentos: O Dia da Solicitude (18 de outubro), o Congresso da Pastoral Social (15-16 de maio) e a Semana Vicarial da Caridade, na data a escolher por cada Vigararia. Sobre cada um deles o Departamento dará indicações e estará disponível.
O Dia da Solicitude, em outubro, será um momento de partilha das ações programadas por cada comunidade e instituição sociocaritativa em ordem ao cumprimento deste programa. Pede-se que algum representante de cada uma delas ponha em comum o que planearam fazer nesse sentido. Todos ganharemos com isso, reforçando ou incluindo iniciativas, no sentido de “centralizar as periferias” correspondentes. A palavra “solicitude” significa diligência no modo de atender, disponibilidade para ser útil aos outros, cuidado, prontidão e zelo.
O Congresso da Pastoral Social, em maio, será o momento desses mesmos e outros que se juntem avaliarem o que se conseguiu realizar e apurarem critérios para o fazer porventura melhor no futuro.
A Semana Vicarial da Caridade é da organização de cada Vigararia. A sua efetivação também não é difícil de delinear: Trata-se de juntar na ocasião mais propícia as diferentes instituições e iniciativas sociocaritativas da Vigararia numa ação comum em que todos cooperem; dedicar nessa mesma semana algum tempo para formação dos agentes pastorais desta área; proporcionar-lhes um tempo de recoleção espiritual motivadora.
Proponho ainda que o Tempo Pascal esteja especialmente atento à presença e ação do Espírito Santo, dom essencial do Ressuscitado e verdadeira alma da Igreja, da evangelização e da caridade. É com gosto que verifico a crescente atenção de várias comunidades ao Espírito divino, da Páscoa ao Pentecostes, para que assim seja em todo o ano também.
Ao mesmo tempo que decorre o novo Ano Pastoral, avançaremos para o grande horizonte que o Papa Francisco nos abriu no Verão de 2022, a Jornada Mundial da Juventude. A respetiva preparação vai mobilizar-nos crescentemente. Mas o reforço sociocaritativo que entretanto fizermos será a sua melhor garantia!
Convosco,
+ Manuel, Cardeal-Patriarca
Lisboa, 29 de junho de 2019
Patriarcado de Lisboa
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