02 agosto, 2020

Francisco: o perdão de Deus gera paraíso. Apelo pelo trabalho

 
 Papa no Angelus  (Vatican Media)
 
Nas saudações pós-Angelus, o Papa recordou que hoje poderá ser recebida a indulgência plenária nas igrejas franciscanas e nas paróquias em todo o mundo. Pediu às instituições políticas e económicas que relancem o trabalho para ajudar as famílias e a sociedade.


Silvonei José – Vatican News
 
A Solenidade do Perdão de Assis, que se celebra neste domingo, esteve nas palavras do Papa nas saudações do pós-Angelus, quando recordou que ao longo do dia de hoje os fiéis poderão receber a indulgência plenária, a absolvição dos seus pecados, "o dom espiritual que São Francisco obteve de Deus por intercessão da Virgem Maria":
 
“Trata-se de uma indulgência plenária que pode ser recebida aproximando-se dos Sacramentos da Confissão e da Eucaristia e visitando uma igreja paroquial ou franciscana, recitando o Credo, o Pai Nosso e rezando pelo Papa e pelas suas intenções. A indulgência também pode ser destinada a uma pessoa falecida. Como é importante colocar ao centro o perdão de Deus, que "gera paraíso" em nós e ao nosso redor! Este perdão que vem do coração de Deus é misericoridioso".
 
Apelo pelo trabalho
 
Francisco dirigiu-se então aos presentes na recitação do Angelus, romanos e peregrinos, para desejar-lhes, e a todas as pessoas que seguiam o Angelus através dos meios de comunicação, de transcorrer um período de férias marcado pela natureza e espiritualidade, lançando ao mesmo tempo um apelo às instituições, para que não se esqueçam de salvaguardar os empregos:  
 
“Espero que durante este período muitos possam viver alguns dias de descanso e contato com a natureza, nos quais possam recarregar também a sua dimensão espiritual. Ao mesmo tempo, faço votos de que, com os esforços convergentes de todos os líderes políticos e económicos, o trabalho seja relançado: sem trabalho, as famílias e a sociedade não podem ir avante. Rezemos por isto, porque é e será um problema do pós-pandemia, a pobreza e falta de trabalho e é preciso muita solidariedade e muita criatividade para resolver este problema”.
 
VN

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