“Se quisermos ser seus discípulos, somos chamados a imitá-Lo, entregando as nossas vidas sem reservas por amor a Deus e ao próximo”, palavras do Papa Francisco ao falar sobre o compromisso de cada um de nós de “tomar a nossa própria cruz”
Jane Nogara – Vatican News
Na oração do Angelus deste domingo (30/08) o Santo Padre refletiu sobre o compromisso de cada um de nós de “tomar a própria cruz”. Francisco discorreu sobre o Evangelho de Mateus quando Jesus pela primeira vez falou aos seus discípulos sobre o final que o espera na Cidade Santa:
A reação dos discípulos a esta predição é considerada imatura por Jesus: “Ainda têm uma fé imatura e muito ligada à mentalidade deste mundo”. Eles não querem que Jesus passe por isso.
Tomar a própria cruz
Jesus, continua Francisco, aponta o caminho do verdadeiro discípulo mostrando duas atitudes: “A primeira é ‘renunciar a si mesmo’, o que não significa uma mudança superficial, mas uma conversão, uma inversão de valores. A outra atitude é tomar a própria cruz” . Explicando que “não se trata apenas de suportar pacientemente as tribulações diárias, mas de carregar com fé e responsabilidade aquela parte do esforço e do sofrimento que a luta, contra o mal, implica”.
O Papa aprofunda este ponto exortando:
Jesus crucificado, verdadeiro Servo do Senhor
Seguidamente recorda ainda que a cruz é sinal sagrado do Amor de Deus e do Sacrifício de Jesus, e não deve ser reduzida a um objeto de superstição ou uma joia ornamental.
Por fim ensina que “se quisermos ser seus discípulos, somos chamados a imitá-Lo, entregando as nossas vidas sem reservas por amor a Deus e ao próximo”.
VN
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