MP3 »
(RV) Terça-feira, 17 de maio – na Missa em Santa Marta o Papa Francisco afirmou que o dinheiro e o poder sujam a Igreja. O Santo Padre disse que o caminho que Jesus indica é o serviço, mas com frequência na Igreja buscam-se poder, dinheiro e vaidade.
(RV) Terça-feira, 17 de maio – na Missa em Santa Marta o Papa Francisco afirmou que o dinheiro e o poder sujam a Igreja. O Santo Padre disse que o caminho que Jesus indica é o serviço, mas com frequência na Igreja buscam-se poder, dinheiro e vaidade.
Partindo da passagem do Evangelho de S. Marcos, proposta pela
liturgia do dia na qual os discípulos se perguntavam entre si quem era o
maior entre eles, o Papa afirmou que estas tentações mundanas
comprometem também hoje o testemunho da Igreja:
“No caminho que Jesus nos indica, o serviço é a regra. O maior é
aquele que serve mais, quem está mais ao serviço dos outros, e não
aquele que se vangloria, que busca o poder, o dinheiro...a vaidade, o
orgulho… Não, esses não são os maiores. E o que aconteceu aqui com os
apóstolos, inclusive com a mãe de João e Tiago, é uma história que
acontece todos os dias na Igreja, em cada comunidade. ‘Mas entre nós,
quem é o maior? Quem comanda?’ As ambições…Em cada comunidade – nas
paróquias ou nas instituições – sempre existe esta vontade de galgar, de
ter poder.”
Na sua homilia o Papa Francisco sublinhou que a vontade mundana de
estar com o poder acontece nas paróquias, nos colégios e também nos
episcopados, uma atitude que não é a atitude de Jesus que veio para
servir e ensina o serviço e a humildade. Mas todos somos tentados pelas
atitudes de poder e de vaidade – afirmou o Papa que pediu ao Senhor para
que nos ilumine para entendermos que o espírito mundano é inimigo de
Deus:
“Todos nós somos tentados por estas coisas, somos tentados a destruir
o outro para subir mais. É uma tentação mundana, mas que divide e
destrói a Igreja, não é o Espírito de Jesus. É belo, imaginemos a cena:
Jesus que diz estas palavras e os discípulos que dizem ‘não, é melhor
não perguntar muito, vamos em frente’, e os discípulos que preferem
discutir entre si qual deles será o maior. Vai-nos fazer bem pensar nas
muitas vezes que nós vimos isto na Igreja e nas muitas vezes que nós
fizemos isto, e pedir ao Senhor que nos ilumine, para entender que o
amor pelo mundo, ou seja, por este espírito mundano, é inimigo de Deus”.
(RS)
Sem comentários:
Enviar um comentário