(RV) O Papa Francisco
confiou ontem a sua intenção de visitar o Santuário de Fátima, em
Portugal, no ano de 2017, por ocasião do centenário das aparições de
Nossa Senhora naquela localidade.
Segundo a agencia Ecclesia, que cita uma nota difundida pelo o site
da Diocese de Leiria-Fátima e pelo Santuário de Fátima, o Papa Francisco
que recebeu ontem em audiência privada o bispo daquela Diocese
portuguesa, disse: “se Deus me der vida e saúde, quero estar na Cova da
Iria daqui a dois anos”. E autorizou a "divulgação pública da sua
intenção”.
A audiência concedida a D. Francisco Marto visou “tratar diversos
assuntos relacionados com Fátima”, com oportunidade para abordar
“aspetos da renovação pastoral que o Santo Padre procura implementar”.
O bispo de Leiria-Fátima entregou ao Papa uma oferta monetária do
Santuário, "destinada às ações de ajuda aos pobres". Bergoglio
mostrou-se "especialmente sensibilizado por este gesto" – refere a
Ecclesia, segundo a qual D. António Marto agradeceu ao Papa "a nova
etapa de alegria e frescura que o seu pontificado veio trazer à Igreja”.
Francisco recebeu convites para visitar Portugal em 2017, dirigidos
pelo Governo, pela Conferência Episcopal e pela Diocese de
Leiria-Fátima.
Em fevereiro, após ter sido criado cardeal, D. Manuel Clemente
revelou no Vaticano ter a certeza “quase absoluta” de que Francisco
visitará Portugal em 2017, depois desses convites.
“É o centenário de Fátima e Fátima tem um lugar muito importante na
vida de milhões e milhões de católicos no mundo inteiro. O Papa Paulo VI
foi lá em 1967, depois o Papa João Paulo II, depois o Papa Bento XVI e o
Papa Francisco também vai, por isso lá o esperamos”, disse aos
jornalistas.
As declarações surgiram depois de o vice-primeiro-ministro Paulo
Portas ter renovado o convite para visitar Portugal ao atual Papa,
recordando que os 100 anos de Fátima “são muito importantes para muitos
portugueses”.
Francisco, que já tinha apontado o ano de 2017 como data de uma
possível viagem a Portugal, será assim o quarto Papa a passar por
Fátima, depois de Paulo VI (1967), João Paulo II (1982, 1991 e 2000) e
Bento XVI (2010).
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