(RV) “Países
como o Iraque, Síria, Nigéria, Líbia e Quénia estão encharcados de
sangue" – quem o afirmou foi o arcebispo Bernardito Auza, representante
da Santa Sé junto das Nações Unidas.
Numa conferência na Sede da ONU – Organização das Nações Unidas
subordinada ao tema “Perseguição global dos cristãos: uma ameaça à paz e
à segurança internacional” D. Auza afirmou nesta sexta-feira que a
comunidade internacional deve manter "os olhos bem abertos".
“Vimos imagens bárbaras de cristãos coptas degolados na Líbia;
igrejas cheias de pessoas explodindo durante celebrações litúrgicas no
Iraque, Nigéria e Paquistão; comunidades cristãs antigas expulsas de
suas casas na Planície de Nínive; estudantes cristãos executados no
Quénia”.
D. Auza sublinhou ainda que “dezenas de milhares de pessoas ouviram a
mensagem de Páscoa do Papa Francisco, no último dia 6 de abril, quando
ele pediu vigorosamente por orações e ajudas concretas para os cristãos
em todo o mundo, que estão a ser perseguidos, exilados, mortos e
decapitados pelo simples motivo de serem cristãos. Eles são os nossos
mártires de hoje e são mais numerosos do que nos primeiros séculos
cristãos” – declarou o arcebispo.
O representante da Santa Sé junto da ONU recordou ainda que o Papa
Francisco pediu, na mensagem da Páscoa, que a comunidade internacional
não pode permanecer muda e imóvel perante um crime tão inaceitável. (RS)
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