(RV) Como ontem noticiamos, nesta terça-feira, dia 1 de julho, reiniciaram-se as reuniões do Papa Francisco com o Conselho de Cardeais. Estes quatro dias de trabalho, que vão durar até sexta-feira dia 4, poderão vir a ser decisivos para a reforma do governo central da Igreja. Os oito cardeais conselheiros – mais o nono membro que é o Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado da Santa Sé – têm vindo a debater os principais temas da organização e da missão da Igreja e estão a preparar uma síntese. Com a coordenação do cardeal hondurenho Oscar Andrés Rodriguez Maradiaga, este grupo poderá vir a avançar em breve com propostas concretas sobre as quais o Papa Francisco, sempre presente nos debates, poderá vir a tomar decisões.
Várias são as questões programadas e que deverão estar a ser analisadas: o futuro do IOR, Instituto para Obras de Religião, cuja comissão de controlo, presidida pelo cardeal espanhol Santos Abril y Castello reúne-se também durante esta semana em Roma; a figura do hipotético “moderator curiae” moderador da Cúria que tem vindo a ser falada e parece ser uma hipótese, provavelmente, em cima da mesa, e ainda o destino de alguns Conselhos Pontifícios com a hipótese muito provável da sua fusão ou agregação a outros, sempre com a finalidade de modernizar, simplificar e principalmente, economizar.
Precisamente com este objetivo de economizar, foi criada recentemente a Secretaria para a Economia, confiada ao Cardeal George Pell, arcebispo emérito de Sydney, que está a estudar como reduzir os custos das realidades vaticanas, nomeadamente, as que estão ligadas com as áreas da comunicação e da informação.
Recordemos que o Conselho de Cardeais foi criado pelo Santo Padre para o ajudar no governo da Igreja Universal e para estudar um projeto de revisão da Constituição Apostólica “Pastor Bonus” sobre a Cúria Romana. Esta é a 5ª reunião do Conselho e terminará na próxima sexta-feira, dia 4 de julho. (RS)
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