(RV) No final da manhã deste sábado dia 17 de maio recebeu em audiência na Sala Paolo VI a Associação Silenciosos Operários da Cruz, que é uma associação composta por sacerdotes, irmãos e irmãs que, na prática dos conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência, vivem a consagração a Cristo com uma forte conotação mariana, totalmente dedicados ao serviço das pessoas doentes e ao desenvolvimento dos Centros Voluntários do Sofrimento. Estes centros valorizam toda a situação de sofrimento presente da vida da pessoa humana aderindo aos pedidos de oração e penitência característicos da espiritualidade mariana de Lourdes e de Fátima.
Nas palavras que lhes dirigiu o Papa Francisco invocou o centenário do fundador desta obra o Padre Luigi Novarese, proclamado beato a 11 de maio do ano passado, recordando-o como um “sacerdote enamorado de Cristo e da Igreja” verdadeiro “apóstolo dos doentes”. “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados” - citando esta bem-aventurança o Santo Padre referiu-se aos motivos do sofrimento que são tantos na vida humana. Jesus recolheu-as todas em si mesmo, as aflições, a humilhação, os danos físicos e morais, a incompreensão, a traição e o abandono. Mas ao afirmar que são bem-aventurados os que choram – sublinhou o Papa – Jesus não entende declarar feliz uma condição desfavorável da vida. O sofrimento não é um valor em si mesmo mas uma realidade que Jesus ensina a viver com a atitude justa com confiança e esperança colocando o amor de Deus e do próximo também no sofrimento. Precisamente isto – continuou o Santo Padre – nos ensinou o beato Luigi Novarese, educando os doentes a valorizarem os seus sofrimentos no âmbito de uma ação apostólica prosseguida com fé e amor pelos outros.
O Papa Francisco conclui a sua alocução considerando os doentes como um dom para a Igreja e encorajou-os a estarem próximos aos enfermos das suas paróquias como testemunhas da Ressurreição. (RS)
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