(RV) Terminou nesta quinta-feira no Vaticano a segunda reunião do Conselho de Cardeais, organismo constituído pelo Papa Francisco para o ajudar no governo da Igreja universal e para estudar um projeto de revisão da Constituição Apostólica Pastor Bonus sobre a Cúria Romana.
D. Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, afirmou esta semana esperar que a reforma das estruturas permita uma maior transparência do Evangelho. Respondendo a jornalistas à margem da apresentação do livro de P. António Spadaro, diretor da revista “Civiltà Cattolica” intitulado: “Papa Francisco. A minha porta está sempre aberta” , o arcebispo D. Parolin, afirmou que as estruturas têm que ser reformadas para exercitarem com maior eficácia o seu serviço:
“Eu espero verdadeiramente que seja uma reforma do Espírito. Certamente que as estruturas devem ser reformadas para serem mais transparência do Evangelho e para serem também mais eficazes no exercício concreto do serviço que devem prestar, mas o importante é que o façamos todos, como nos pede o Papa, nesta dimensão de renovação pessoal, para usar uma palavra cristã de conversão contínua.”
D. Pietro Parolin respondeu ainda a uma pergunta sobre o significado para a Igreja deste pontificado e o que dele podemos esperar:
“Eu creio que a esperança seja que, verdadeiramente, o Evangelho possa chegar a todas as pessoas: esta dimensão missionária que foi sublinhada hoje mesmo, que é fundamental nas palavras e no estilo de Papa Francisco, e que vem precisamente da América Latina. A Conferência da Aparecida colocou o acento precisamente sobre esta dimensão missionária da Igreja, sobre a necessidade de andar na direção das periferias, de chegar a todos, e de levar a todos a riqueza da alegria do Evangelho. Também isto é muito belo e é nota dominante da “Evangelii Gaudium”. Desta forma, o Evangelho é alegria e nós somos convidados a alegrar o mundo levando esta Boa Nova.” (RS)
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