(RV) Na missa desta terça-feira na Capela da Casa de Santa Marta o Papa Francisco, partindo da leitura do Livro do Profeta Isaías, afirmou que o Senhor aproxima-se do seu povo para o consolar, para lhe dar paz. O Senhor consola-nos e tudo recria para não nos deixar perder a esperança:
“Quando um cristão esquece a esperança, ou pior perde a esperança, a sua vida não tem sentido. E como se a vida fosse perante um muro: nada. Mas o Senhor consola-nos e refaz-nos, com a esperança, e andamos para frente. E fá-lo com uma proximidade especial a cada um, porque o Senhor consola o seu povo e consola cada um de nós. Bela a maneira como a leitura de hoje termina: ‘Como um pastor ele faz pastar o seu rebanho, e com o seu braço o agrupa, leva os cordeirinhos ao colo e conduz docemente as ovelhas-mãe’: esta é a ternura. O Senhor consola-nos com ternura.”
Deus não tem medo da ternura – continuou o Santo Padre – “Ele faz-se ternura, faz-se menino, faz-se pequeno”. Aproxima-se para dar esperança. Aproxima-se para dar ternura:
“Aproximar-se e dar esperança, aproximar-se com ternura. Pensemos na ternura que teve com os Apóstolos, com a Madalena, com aqueles de Emaús. Aproxima-se com ternura: ‘Dá-me de comer’. Com Tomé: ‘Mete aqui o teu dedo’. É sempre assim o Senhor. Assim, é a consolação do Senhor. Que o Senhor dê a todos nós a graça de não ter medo da consolação do Senhor, de sermos abertos: pedi-la, procurá-la, porque é uma consolação que nos dará esperança e nos fará sentir a ternura de Deus Pai.” (RS)
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