E continuas a “espantar-me”, Senhor!
Estava ali, na celebração do Crisma, e vi
aqueles quatro jovens que colocaste nas minhas mãos no último ano para com eles
fazer caminho para Ti, e não senti orgulho, não senti vaidade, senti apenas
esse espanto de Te perguntar:
Mas Senhor, porque quiseste servir-Te de mim,
pecador empedernido, de passado duvidoso, para falar a estes jovens. Que
temeridade, Senhor!
E tudo somado ao Evangelho, (Zaqueu), levou-me
a pensar ainda:
Mas, Senhor, eu ainda nem desci da “minha”
árvore! Eu ainda só comecei a mudar de ramo, um pouco mais para baixo, é certo,
na Tua direcção, mas ainda estou tão agarrado à “minha” árvore!
Pois, eu sei, o Teu amor, o Teu perdão, são
infinitamente maiores do que o meu pecado, infinitamente maiores do que o meu
passado, infinitamente maiores do que a minha fraqueza, e Tu gostas de Te
servir dos pecadores!
Agora, Senhor, são Teus, como sempre foram,
desde que lhes deste o dom da vida.
Que o Espírito Santo os ilumine, os
fortaleça, os conduza, e eles se deixem iluminar, fortalecer e conduzir, para
que saibam que o Teu amor é constante e mais forte do que todas as provações,
do que todas as fraquezas, do que todos os momentos de desânimo, e que é em Ti,
por Ti e conTigo que encontrarão a felicidade dos amados filhos de Deus.
Joaquim Mexia Alves
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