(RV) Na
tarde desta quinta-feira, 21 de novembro, memória da Apresentação de
Nossa Senhora no Templo, que desde 1953, por vontade do Papa Pio XII, é
celebrado como Jornada da vida contemplativa, o Santo Padre deslocou-se
em visita a um mosteiro de monjas beneditinas de Camaldoli, na colina do
Aventino, em Roma. Acolhido pela Abadessa, Irmã Michela Porcellato
(foto), o Santo Padre dirigiu-se imediatamente para a capela, onde se
encontravam reunidas as restantes 20 Irmãs da Comunidade. Aí presidiu à
celebração das Vésperas, segunda a Regra de Camáldoli, incluindo uma sua
meditação e seguidas de um tempo de adoração eucarística.
Partindo do Evangelho proclamado, Papa Francisco centrou a sua reflexão em Maria, mulher da esperança. A palavra ‘faça-se’, usada por Maria (‘Faça-se em mim segundo a tua Palavra’ ) – observou - “não é somente uma aceitação, é também uma abertura confiante ao futuro. Este ‘faça-se’ é esperança”.
Recordando que “Maria é a mãe da esperança, o ícone mais expressivo da esperança cristã”, o Papa evocou alguns momentos marcantes da sua vida, observando que “diante de todas estas dificuldades e surpresas do projeto de Deus, a esperança da Virgem nunca vacilou! Mulher de esperança! Isto nos diz que a esperança nutre-se da escuta, da contemplação, da paciência, para que os tempos de Deus amadureçam”.
Evocando a figura de Maria aos pés da Cruz, o Santo Padre observou que ela “é a mulher da dor e ao mesmo tempo da vigilante espera de um mistério, maior que a dor, que está para se cumprir. Tudo parece ter acabado, poder-se-ia dizer que toda esperança se apagou”. “Naquele momento, poderia ter exclamado, recordando as promessas da Anunciação: ‘Isto não é verdade! Fui enganada!’ Mas não disse”. “Ela é bem-aventurada porque acreditou e desta fé vê nascer um futuro novo e aguarda com esperança o amanhã de Deus”.
Daqui a interpelação lançada pelo Papa às monjas presentes e a todos os fiéis:
“Sabemos nós esperar o amanhã de Deus ou queremos o hoje, o hoje, o hoje? O amanhã de Deus é para ela o amanhecer daquele dia, do primeiro da semana. (…) A única lâmpada acesa no sepulcro de Jesus é a esperança da mãe, que naquele momento é a esperança de toda a humanidade. Pergunto-me e também a vocês: Nos Mosteiros esta lâmpada ainda está acesa? Nos mosteiros espera-se o amanhã de Deus?”.
O Papa concluiu fazendo votos de que Maria, “testemunha sólida de esperança”, “mãe da esperança, nos sustente nos momentos de escuridão, de dificuldade, de desconforto, de aparente derrota, nas verdadeiras derrotas humanas”.
No final, na Sala Capitular, um cordialíssimo encontro do Papa com toda a Comunidade (foto).
Ainda antes de deixar o Vaticano, pelas 16 horas, na basílica de São Pedro, o Papa Francisco teve um outro encontro com a Comunidade dos Filipinos residentes em Roma, por ocasião da bênção de um mosaico representando São Pedro Calungsod (que viveu no século XVII), catequista católico filipino, mártir, proclamado santo por Bento XVI, em outubro do ano passado. A esta cerimónia com a presença do Papa seguiu-se depois, na basílica de São Pedro, uma missa para toda a comunidade filipina, presidida pelo cardeal Luis Tagle, arcebispo de Manila. Este breve encontro foi também ocasião para o Santo Padre manifestar uma vez mais a sua solidariedade com a população das Filipinas, tão duramente atingida pelo tufão que provocou milhares de mortos e muitos mais feridos e desalojados.
Partindo do Evangelho proclamado, Papa Francisco centrou a sua reflexão em Maria, mulher da esperança. A palavra ‘faça-se’, usada por Maria (‘Faça-se em mim segundo a tua Palavra’ ) – observou - “não é somente uma aceitação, é também uma abertura confiante ao futuro. Este ‘faça-se’ é esperança”.
Recordando que “Maria é a mãe da esperança, o ícone mais expressivo da esperança cristã”, o Papa evocou alguns momentos marcantes da sua vida, observando que “diante de todas estas dificuldades e surpresas do projeto de Deus, a esperança da Virgem nunca vacilou! Mulher de esperança! Isto nos diz que a esperança nutre-se da escuta, da contemplação, da paciência, para que os tempos de Deus amadureçam”.
Evocando a figura de Maria aos pés da Cruz, o Santo Padre observou que ela “é a mulher da dor e ao mesmo tempo da vigilante espera de um mistério, maior que a dor, que está para se cumprir. Tudo parece ter acabado, poder-se-ia dizer que toda esperança se apagou”. “Naquele momento, poderia ter exclamado, recordando as promessas da Anunciação: ‘Isto não é verdade! Fui enganada!’ Mas não disse”. “Ela é bem-aventurada porque acreditou e desta fé vê nascer um futuro novo e aguarda com esperança o amanhã de Deus”.
Daqui a interpelação lançada pelo Papa às monjas presentes e a todos os fiéis:
“Sabemos nós esperar o amanhã de Deus ou queremos o hoje, o hoje, o hoje? O amanhã de Deus é para ela o amanhecer daquele dia, do primeiro da semana. (…) A única lâmpada acesa no sepulcro de Jesus é a esperança da mãe, que naquele momento é a esperança de toda a humanidade. Pergunto-me e também a vocês: Nos Mosteiros esta lâmpada ainda está acesa? Nos mosteiros espera-se o amanhã de Deus?”.
O Papa concluiu fazendo votos de que Maria, “testemunha sólida de esperança”, “mãe da esperança, nos sustente nos momentos de escuridão, de dificuldade, de desconforto, de aparente derrota, nas verdadeiras derrotas humanas”.
No final, na Sala Capitular, um cordialíssimo encontro do Papa com toda a Comunidade (foto).
Ainda antes de deixar o Vaticano, pelas 16 horas, na basílica de São Pedro, o Papa Francisco teve um outro encontro com a Comunidade dos Filipinos residentes em Roma, por ocasião da bênção de um mosaico representando São Pedro Calungsod (que viveu no século XVII), catequista católico filipino, mártir, proclamado santo por Bento XVI, em outubro do ano passado. A esta cerimónia com a presença do Papa seguiu-se depois, na basílica de São Pedro, uma missa para toda a comunidade filipina, presidida pelo cardeal Luis Tagle, arcebispo de Manila. Este breve encontro foi também ocasião para o Santo Padre manifestar uma vez mais a sua solidariedade com a população das Filipinas, tão duramente atingida pelo tufão que provocou milhares de mortos e muitos mais feridos e desalojados.
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