(RV) O
Papa Francisco telefonou a um sacerdote iraquiano, Padre Behnam Benoka,
em resposta a uma dramática carta. O vice-diretor da Sala de Imprensa
da Santa Sé, Padre Ciro Benedettini, informou que a ligação aconteceu
logo depois de o Santo Padre regressar da sua Viagem à Coreia, na manhã
do dia 19 de agosto. O sacerdote vive em Bartella, pequena cidade cristã
perto de Mosul, no norte do Iraque.
No telefonema, o Santo Padre manifestou profunda comoção pela carta recebida do vice-reitor do Seminário católico de Ankawa. O Papa também expressou gratidão aos voluntários que trabalham nos campos de refugiados e deu pleno apoio, participação espiritual, solidariedade e proximidade aos cristãos perseguidos. E prometeu que continuará a fazer o melhor possível para proporcionar alívio aos seus sofrimentos.
O telefonema concluiu com a bênção apostólica do Papa ao sacerdote e à sua comunidade iraquiana, pedindo ao Senhor que lhes dê o dom da perseverança na fé.
A carta do sacerdote intitulava-se “Uma carta de lágrimas". No texto, o sacerdote explicou ao Santo Padre a trágica situação de centenas de milhares de cristãos: "Santidade, a situação das suas ovelhas é terrível. Morrem e têm fome. Os seus filhos têm medo e não aguentam mais. Nós, padres, religiosos e religiosas, somos poucos e tememos não conseguir responder às exigências físicas e psíquicas dos filhos deles, que também são nossos".
O sacerdote expressou ainda os seus receios e pediu bênçãos: "Escrevo com lágrimas, porque estamos num vale escuro no meio de uma grande alcateia de lobos ferozes. Santidade, tenho medo de perder os seus filhinhos, em especial os recém-nascidos que, a cada dia, se cansam e se debilitam mais; temo que a morte leve alguns deles. Mande-nos a sua bênção para termos a força de seguir em frente e, quem sabe, resistir ainda mais
No telefonema, o Santo Padre manifestou profunda comoção pela carta recebida do vice-reitor do Seminário católico de Ankawa. O Papa também expressou gratidão aos voluntários que trabalham nos campos de refugiados e deu pleno apoio, participação espiritual, solidariedade e proximidade aos cristãos perseguidos. E prometeu que continuará a fazer o melhor possível para proporcionar alívio aos seus sofrimentos.
O telefonema concluiu com a bênção apostólica do Papa ao sacerdote e à sua comunidade iraquiana, pedindo ao Senhor que lhes dê o dom da perseverança na fé.
A carta do sacerdote intitulava-se “Uma carta de lágrimas". No texto, o sacerdote explicou ao Santo Padre a trágica situação de centenas de milhares de cristãos: "Santidade, a situação das suas ovelhas é terrível. Morrem e têm fome. Os seus filhos têm medo e não aguentam mais. Nós, padres, religiosos e religiosas, somos poucos e tememos não conseguir responder às exigências físicas e psíquicas dos filhos deles, que também são nossos".
O sacerdote expressou ainda os seus receios e pediu bênçãos: "Escrevo com lágrimas, porque estamos num vale escuro no meio de uma grande alcateia de lobos ferozes. Santidade, tenho medo de perder os seus filhinhos, em especial os recém-nascidos que, a cada dia, se cansam e se debilitam mais; temo que a morte leve alguns deles. Mande-nos a sua bênção para termos a força de seguir em frente e, quem sabe, resistir ainda mais
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