Ontem, por ocasião da festa da Imaculada
Conceição, o Santo Padre deslocou-se à tarde à Praça de Espanha, no centro
histórico de Roma, onde prestou homenagem a Nossa Senhora. Ali, ergue-se, como
se sabe, a chamada “Coluna da Imaculada”, edificada em 1854 para assinalar a
adopção pela Igreja católica do dogma da Imaculada Conceição, isto o principio
segundo o qual Maria nasceu livre do pecado original, sem mancha, imaculada.
O Papa começou por exprimir a sua alegria por se encontrar ali, aos pés de Maria, juntamente com romanos, peregrinos e turistas. Maria, mãe espiritual, disse, faz-nos sentir unidos na fé – disse.
Depois teceu uma ampla reflexão articulada em dois pontos: o primeiro sobre o silêncio necessário para ouvirmos a voz de Deus, e o segundo sobre a salvação do mundo que não é obra do homem, mas sim da Graça e do amor de Deus.
Se o encontro entre o mensageiro divino e a Virgem Imaculada tivesse acontecido hoje, provavelmente não teria encontrado espaço nos jornais, teria passado em silêncio enquanto continuamos no frenesim quotidiano da vida nas nossas cidades. Isto já acontecia um bocado em Jerusalém, onde, com efeito, esse grande evento passou de forma desapercebida. De facto, disse o Papa, os importantes eventos da vida, ocorrem quase sempre no silêncio. É no silêncio que o Senhor faz ouvir a sua voz. Maria quando recebeu o anuncio do anjo estava em profunda auscultação e aberta à escuta de Deus.
Estar em frente da estátua de Maria, no centro de Roma, recorda-nos – frisou o Papa - que a voz de Deus não se reconhece no barulho, na agitação, na superfície em que agem as forças económicas e políticas, mas no profundo de cada um de nós, onde actuam as forças espirituais.
Bento XVI recordou depois que a salvação do mundo não é obra do homem, da ciência, da técnica, da ideologia, mas provém da Graça, do Amor de Deus que é mais forte que o mal e pode, portanto, preencher os vazios deixados pelo egoísmo humano em cada um de nós. Maria cheia de Graça, recorda-nos que os falsos remédios como a droga, por exemplo, que o mundo propõe para preencher esses vazios, na realidade só alargam essa voragem: só o amor de Deus que transforma e renova o nosso coração pode preencher esses vazios.
Maria Imaculada é sinal dessa alegria autentica que se difunde no coração liberto do pecado. A graça duma verdadeira alegria, alegria que não vem da posse de bens materiais, mas do fundo do coração – conclui o Papa - recordando que Evangelho significa “Boa Nova” e por conseguinte, não pode ser um obstáculo à alegria.
O Papa começou por exprimir a sua alegria por se encontrar ali, aos pés de Maria, juntamente com romanos, peregrinos e turistas. Maria, mãe espiritual, disse, faz-nos sentir unidos na fé – disse.
Depois teceu uma ampla reflexão articulada em dois pontos: o primeiro sobre o silêncio necessário para ouvirmos a voz de Deus, e o segundo sobre a salvação do mundo que não é obra do homem, mas sim da Graça e do amor de Deus.
Se o encontro entre o mensageiro divino e a Virgem Imaculada tivesse acontecido hoje, provavelmente não teria encontrado espaço nos jornais, teria passado em silêncio enquanto continuamos no frenesim quotidiano da vida nas nossas cidades. Isto já acontecia um bocado em Jerusalém, onde, com efeito, esse grande evento passou de forma desapercebida. De facto, disse o Papa, os importantes eventos da vida, ocorrem quase sempre no silêncio. É no silêncio que o Senhor faz ouvir a sua voz. Maria quando recebeu o anuncio do anjo estava em profunda auscultação e aberta à escuta de Deus.
Estar em frente da estátua de Maria, no centro de Roma, recorda-nos – frisou o Papa - que a voz de Deus não se reconhece no barulho, na agitação, na superfície em que agem as forças económicas e políticas, mas no profundo de cada um de nós, onde actuam as forças espirituais.
Bento XVI recordou depois que a salvação do mundo não é obra do homem, da ciência, da técnica, da ideologia, mas provém da Graça, do Amor de Deus que é mais forte que o mal e pode, portanto, preencher os vazios deixados pelo egoísmo humano em cada um de nós. Maria cheia de Graça, recorda-nos que os falsos remédios como a droga, por exemplo, que o mundo propõe para preencher esses vazios, na realidade só alargam essa voragem: só o amor de Deus que transforma e renova o nosso coração pode preencher esses vazios.
Maria Imaculada é sinal dessa alegria autentica que se difunde no coração liberto do pecado. A graça duma verdadeira alegria, alegria que não vem da posse de bens materiais, mas do fundo do coração – conclui o Papa - recordando que Evangelho significa “Boa Nova” e por conseguinte, não pode ser um obstáculo à alegria.
Rádio Vaticano
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