(RV) Olhando para a história de Maria, perguntemo-nos se deixamos que Deus caminhe connosco – esta a principal mensagem do Papa Francisco esta segunda-feira em Santa Marta. No dia em que se festeja a Natividade de Maria, o Santo Padre propôs a sua meditação sobre a Criação e o caminho que Deus faz connosco na história.
“Porque Deus não é um mago, é criador! Quando ao sexto dia daquela história, chega a criação do homem dá uma outra autonomia, um pouco diferente, mas não independente: uma autonomia que é a liberdade. E diz ao homem de andar em frente na história, fazendo-o responsável pela criação, dominando a obra da criação, para que o levasse em frente e assim chegasse à plenitude dos tempos. E qual era a plenitude dos tempos? Aquilo que Ele tinha no coração: a chegada do Seu Filho. Porque Deus – ouvimos Paulo – predestinou-nos, a todos, a sermos conformes à imagem do Filho.”
E o Evangelho encerra esta história de séculos numa “coisa pequenina, numa pequena aldeia” com José e Maria. O Deus da grande história está também na pequena história. O Senhor é paciente e caminha connosco – afirmou o Papa Francisco:
“E o Senhor que caminha com Deus é também o Senhor da paciência. A paciência de Deus. A paciência que teve com todas estas gerações. Com todas estas pessoas que viveram a sua história de graça e pecado. Deus é paciente. Deus caminha connosco, porque Ele quer que todos nós cheguemos a ser conformes à imagem do Seu Filho. E desde aquele momento em que nos deu a liberdade na criação – e não a independência – até hoje continua a caminhar.”
No final da sua homilia o Papa Francisco convidou-nos a olharmos para Nossa Senhora e a colocarmos a nós próprios algumas questões: Como caminho eu na minha história? Deixo que Deus caminhe comigo? Deixo que Deus tenha paciência comigo?
Sem comentários:
Enviar um comentário