Segunda-feira, 8 de Março de 2004
Obrigado,
Senhor, por mais este dia e por tudo quanto me deste.
A adoração à
hora do almoço, a vigília da paz à noite. Obrigado Senhor!
Obrigado,
Senhor, pelo Teu infinito perdão: tantos pecados, tantas fraquezas e Tu,
Senhor, sempre pronto a perdoar.
Porque não
chora o meu coração, Senhor?
Ofendo-Te
tanto com a minha “insinceridade”, com a minha oração apressada, com o meu
orgulho, a minha vaidade, o meu ciúme e inveja, com a minha maneira de ser
interesseira, e Tu tudo perdoas. Mas eu não sinto a dor, a vergonha de Te ter
ofendido!
Preciso,
Senhor, do dom da contrição, preciso, Senhor, de em todos os momentos em que Te
ofender, sentir o meu coração chorar de dor, de vergonha, por ofender Aquele
que tudo deu por mim.
Preciso, Senhor,
de sentir que cada fraqueza minha, que cada pecado meu, é mais um espinho na
Tua cabeça, uma vergastada nas Tuas costas, um insulto na Tua face, uma
martelada nos cravos nas Tuas mãos.
Preciso,
Senhor, sentir que Te magoo, que Te ofendo, para que na dor de o sentir, de o
perceber, eu ter mais forças para lutar, mais compromisso com a santidade.
Não para
minha glória ou satisfação, mas para não Te magoar, não Te ofender.
Que o Teu
olhar me envolva, Senhor, que os Teus braços me apertem, que o Teu coração
também bata no meu, para que eu possa viver um pouco, apenas um pouco, da Tua
Paixão, e assim aumentar muito mais o meu amor por Ti, Deus de bondade que Te
entregaste por mim.
Quero
sentir, Senhor, tudo isso, se for de Tua vontade, porque eu não sou digno
sequer de sentir o que o meu Senhor sentiu.
Mãe,
ajuda-me neste caminho!
Joaquim Mexia Alves
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