Nascemos na manhã de Páscoa, somos discípulos do ressuscitado, temos em nós a sua vida, já estamos ressuscitados com Ele.
Apesar do nosso ar sombrio, triste e, tantas vezes fúnebre, apesar das nossas celebrações tristonhas, fechadas, sem alegria pascal, apesar das nossas lamentações e do modo sombrio e tenebroso como, tantas vezes, encaramos a vida, apesar dos nossos medos e perplexidades, nós cristãos, homens e mulheres baptizados, somos vocacionados à alegria verdadeira.
O próprio Jesus nos disse na Ceia: “deixo-vos a minha alegria e desejo que ela em vós seja completa” ( Jo 15....).
Temos dentro de nós essa semente de alegria, esse gérmen de glória, essa vida divina, que temos que fazer germinar, crescer, amadurecer, lutando contra tudo o que é pessimismo, medo, derrotismo, lamentação, contra tudo o que nos debruça sobre nós próprios, como a tristeza, o ciúme, o egoísmo, etc.
Um filho ou uma filha de Deus, um irmão ou uma irmã de Jesus Cristo, um templo vivo do Espírito, tem que viver a alegre e jubilosa vida pascal, em comunhão com o Senhor da Vida, da Paz e da Alegria.
A tristeza não vem de Deus, não é fruto do Espírito Santo, mas algo que nasce do amor-próprio ferido, da falta de confiança no Amor, de egoísmo ou egocentrismo que nos fecham sobre nós próprios.
Alegres de Deus e alegre por causa de Deus. Unidos ao Ressuscitados temos de ser testemunhas vivas da sua alegria.
Um modo eficaz desta alegria pascal invadir o nosso interior, o nosso coração, a nossa vida, é fazermos com frequência a Via Gloriosa. Fazemos a tradicional Via-sacra, contemplando os sofrimentos e dores da Paixão e Morte de Cristo, mas devemos fazer a Via Gloriosa, contemplando as suas diversas aparições de Ressuscitado.
Se fazemos uma Quaresma de penitência e de paramentos roxos, precisamos de fazer com frequência uma Quaresma de alegria e de Via Gloriosa.
De facto da Páscoa à Ascensão vão quarenta dias, com diversas aparições, convidando-nos à alegria, à paz, à certeza que Ele está Vivo e que somos participantes da sua Vida e da sua Glória. Alegres com Cristo Ressuscitado seremos mais eficazes testemunhas da sua Alegria, da sua Presença gloriosa e jubilosa.
No conjunto das aparições do Ressuscitado, desde o Domingo de Páscoa até à Quinta Feira de Ascensão, somos continuamente convidados à alegria, à paz, à certeza da sua presença, ao envio como testemunhas e mensageiros.
No seu conjunto, e cada aparição por si mesma, é convite a meditar no poder da Ressurreição que nos convida a viver com Ele, em alegre e júbilo, em paz e gozo, em sintonia com Ele e com o seu Coração.
Fazer a Via Gloriosa é escola contínua das dimensões evangélicas mais profundas e mais fecundas.
Madalena é transformada numa mulher alegre e enviada, embora estivesse junto ao túmulo a chorar.
Os Apóstolos medrosos e sem esperança, são movidos à alegria, à fortaleza, à paz, à esperança que não nos confunde. E junto ao mar da Galileia, o Ressuscitado, Amigo de seus Amigos, já tem as brasas acesas e o peixe assado, para partilhar com eles uma alegre refeição matinal.
E com a mesma amizade e delicadeza põe a caminho de Emaús, estabelece conversa com os discípulos tristes e sem esperança, e dá-Se a conhecer ao partir do Pão, enchendo os seus corações de alegria verdadeira, duradoira, celestial.
À medida que formos fazendo a Via Gloriosa, seremos invadidos pelos mesmos sentimentos, teremos em nós as mesmas realidades que tiveram as santas mulheres, os discípulos de Emaús, ou os apóstolos.
Ele continua a ser a fonte da alegria, da paz e da esperança.
Ele é a fonte do divino júbilo.
Apesar do nosso ar sombrio, triste e, tantas vezes fúnebre, apesar das nossas celebrações tristonhas, fechadas, sem alegria pascal, apesar das nossas lamentações e do modo sombrio e tenebroso como, tantas vezes, encaramos a vida, apesar dos nossos medos e perplexidades, nós cristãos, homens e mulheres baptizados, somos vocacionados à alegria verdadeira.
O próprio Jesus nos disse na Ceia: “deixo-vos a minha alegria e desejo que ela em vós seja completa” ( Jo 15....).
Temos dentro de nós essa semente de alegria, esse gérmen de glória, essa vida divina, que temos que fazer germinar, crescer, amadurecer, lutando contra tudo o que é pessimismo, medo, derrotismo, lamentação, contra tudo o que nos debruça sobre nós próprios, como a tristeza, o ciúme, o egoísmo, etc.
Um filho ou uma filha de Deus, um irmão ou uma irmã de Jesus Cristo, um templo vivo do Espírito, tem que viver a alegre e jubilosa vida pascal, em comunhão com o Senhor da Vida, da Paz e da Alegria.
A tristeza não vem de Deus, não é fruto do Espírito Santo, mas algo que nasce do amor-próprio ferido, da falta de confiança no Amor, de egoísmo ou egocentrismo que nos fecham sobre nós próprios.
Alegres de Deus e alegre por causa de Deus. Unidos ao Ressuscitados temos de ser testemunhas vivas da sua alegria.
Um modo eficaz desta alegria pascal invadir o nosso interior, o nosso coração, a nossa vida, é fazermos com frequência a Via Gloriosa. Fazemos a tradicional Via-sacra, contemplando os sofrimentos e dores da Paixão e Morte de Cristo, mas devemos fazer a Via Gloriosa, contemplando as suas diversas aparições de Ressuscitado.
Se fazemos uma Quaresma de penitência e de paramentos roxos, precisamos de fazer com frequência uma Quaresma de alegria e de Via Gloriosa.
De facto da Páscoa à Ascensão vão quarenta dias, com diversas aparições, convidando-nos à alegria, à paz, à certeza que Ele está Vivo e que somos participantes da sua Vida e da sua Glória. Alegres com Cristo Ressuscitado seremos mais eficazes testemunhas da sua Alegria, da sua Presença gloriosa e jubilosa.
No conjunto das aparições do Ressuscitado, desde o Domingo de Páscoa até à Quinta Feira de Ascensão, somos continuamente convidados à alegria, à paz, à certeza da sua presença, ao envio como testemunhas e mensageiros.
No seu conjunto, e cada aparição por si mesma, é convite a meditar no poder da Ressurreição que nos convida a viver com Ele, em alegre e júbilo, em paz e gozo, em sintonia com Ele e com o seu Coração.
Fazer a Via Gloriosa é escola contínua das dimensões evangélicas mais profundas e mais fecundas.
Madalena é transformada numa mulher alegre e enviada, embora estivesse junto ao túmulo a chorar.
Os Apóstolos medrosos e sem esperança, são movidos à alegria, à fortaleza, à paz, à esperança que não nos confunde. E junto ao mar da Galileia, o Ressuscitado, Amigo de seus Amigos, já tem as brasas acesas e o peixe assado, para partilhar com eles uma alegre refeição matinal.
E com a mesma amizade e delicadeza põe a caminho de Emaús, estabelece conversa com os discípulos tristes e sem esperança, e dá-Se a conhecer ao partir do Pão, enchendo os seus corações de alegria verdadeira, duradoira, celestial.
À medida que formos fazendo a Via Gloriosa, seremos invadidos pelos mesmos sentimentos, teremos em nós as mesmas realidades que tiveram as santas mulheres, os discípulos de Emaús, ou os apóstolos.
Ele continua a ser a fonte da alegria, da paz e da esperança.
Ele é a fonte do divino júbilo.
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Dário Pedroso, s.j.
Labat n.º 104 de Maio de 2010
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