Dás-me a
mão,
Mãe?
Sabes que
sou grande de estatura,
mas sinto-me
tão fraco e pobre,
para fazer a
vontade
do teu Filho
muito amado!
Dás-me a
mão,
Mãe?
Tenho medo
de cair,
de me
arrastar pelo chão,
fraco no meu
querer,
seguir em
tudo Jesus,
e de nunca
conseguir,
dizer o sim
que Tu
disseste!
Dás-me a
mão,
Mãe?
Tenho um rio
pela frente,
de águas
fundas e caudalosas,
inundadas de
pecado,
que não me
deixa seguir,
que não me
deixa viver,
o caminho do
crucificado!
Dás-me a
mão,
Mãe?
Tu tens os
braços compridos,
que chegam
aqui à terra.
Puxa-me
então para o Céu,
mesmo eu
vivendo aqui,
puxa-me para
junto de Ti,
porque onde
Tu estás,
está Ele!
Dás-me a
mão,
Mãe?
De tão
indigno que sou,
nem levanto
os olhos para Ele.
Diz-lhe Tu,
Mãe,
que eu O
amo,
que Lhe
quero pertencer,
que apenas
Lhe quero dizer:
Senhor, meu
Deus,
aqui estou!
Monte Real,
14 de Agosto de 2012
Meditando na Festa da Assunção da Virgem Santa Maria
Joaquim Mexia Alves
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