Sala Paulo VI
Quarta-feira, 14 de Setembro de 2011
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Na catequese de hoje, tratamos do Salmo 22, uma oração sincera e tocante, com profundas implicações cristológicas, que se tornam visíveis durante a Paixão de Jesus, na sua dupla dimensão de humilhação e glória, de morte e vida. Este Salmo apresenta a figura de um inocente perseguido e cercado de adversários que querem a sua morte; por isso, eleva um lamento doloroso a Deus, que parece estar distante, mas o salmista, pela certeza de fé, sabe que virá em seu socorro. Como é sabido, o grito inicial do Salmo: “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?”, segundo os Evangelhos de Mateus e Marcos, foi assumido por Jesus durante a sua crucifixão, exprimindo assim toda a sua desolação diante do peso da humilhação e morte que supunha a sua missão salvífica. Mas, o grito de Jesus, à semelhança do salmista, não era um grito de desespero, mas de confiança na vitória divina, e por isso aberto ao louvor.
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Dirijo a minha saudação amiga aos membros da União Missionária Franciscana, vindos de Portugal, aos brasileiros do Grupo Vocacional e a todos os demais peregrinos lusófonos aqui presentes. Neste dia da Exaltação da Santa Cruz, deixemo-nos invadir pela luz do mistério pascal, para reconhecermos o caminho da exaltação precisamente na humilhação, colocando toda a nossa esperança em Deus, e assim o nosso grito de ajuda transformar-se-á em cântico de louvor. E que a bênção de Deus desça sobre vós e vossas famílias!
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