Na
missa de hoje de manhã na Casa de Santa Marta o Papa Francisco comentou a
confiança em Cristo que tinham os discípulos das primeiras comunidades,
reunidos em Antioquia para escutar a Palavra do Senhor, episódio recordado hoje
nos Actos dos Apóstolos. E o Santo Padre coloca em questão o porquê da
comunidade dos judeus, um pequeno grupo, pessoas boas, ficarem cheios de ciúmes
ao ver a multidão dos cristãos e começarem a persegui-los:
"Simplesmente, porque tinham o coração fechado, não estavam abertos à novidade do Espírito Santo. Eles pensavam que tudo tinha sido dito, que tudo era como eles pensavam que deveria ser e, por isso, sentiam-se como defensores da fé e começaram a falar contra os Apóstolos, a caluniar … A calúnia ... E foram ter com as mulheres piedosas da nobreza, que tinham poder, encheram-lhes a cabeça com ideias, coisas e mais coisas e obrigavam-nas a falar com os seus maridos, para que estes fossem contra os Apóstolos. Esta é uma atitude deste grupo e também de todos os grupos na história, os grupos fechados: negociar com o poder, resolver as dificuldades, mas… 'entre nós' ... Como fizeram aqueles, na manhã da Ressurreição, quando os soldados lhes foram dizer: "vimos isto” … “Calem a boca! Tomem …” E com o dinheiro cobriram tudo".
Esta atitude fechada de uma religiosidade fechada que não está cheia da alegria e do Espírito Santo como estavam os discípulos…
"Enquanto que a comunidade fechada, segura de si mesma, aquela que procura a segurança mesmo na negociação com o poder, no dinheiro, fala com palavras injuriosas: insultam, condenam … É mesmo a sua atitude. Talvez esquecem as carícias da sua mãe, quando eram pequenos. Estas comunidades não sabem de carícias, sabem de deveres, de fazer, de fechar-se numa observância aparente. Como Jesus lhes teria dito: ‘Vós sois como um túmulo, como um sepulcro, branco, belíssimo, mas nada mais". Pensemos hoje na Igreja, tão bonita: esta Igreja que vai para frente. Pensemos nos tantos irmãos que sofrem por esta liberdade do Espírito e sofrem perseguições, agora, em muitas partes. Mas estes irmãos, no sofrimento, estão cheios da alegria e do Espírito Santo".(R.S.)
"Simplesmente, porque tinham o coração fechado, não estavam abertos à novidade do Espírito Santo. Eles pensavam que tudo tinha sido dito, que tudo era como eles pensavam que deveria ser e, por isso, sentiam-se como defensores da fé e começaram a falar contra os Apóstolos, a caluniar … A calúnia ... E foram ter com as mulheres piedosas da nobreza, que tinham poder, encheram-lhes a cabeça com ideias, coisas e mais coisas e obrigavam-nas a falar com os seus maridos, para que estes fossem contra os Apóstolos. Esta é uma atitude deste grupo e também de todos os grupos na história, os grupos fechados: negociar com o poder, resolver as dificuldades, mas… 'entre nós' ... Como fizeram aqueles, na manhã da Ressurreição, quando os soldados lhes foram dizer: "vimos isto” … “Calem a boca! Tomem …” E com o dinheiro cobriram tudo".
Esta atitude fechada de uma religiosidade fechada que não está cheia da alegria e do Espírito Santo como estavam os discípulos…
"Enquanto que a comunidade fechada, segura de si mesma, aquela que procura a segurança mesmo na negociação com o poder, no dinheiro, fala com palavras injuriosas: insultam, condenam … É mesmo a sua atitude. Talvez esquecem as carícias da sua mãe, quando eram pequenos. Estas comunidades não sabem de carícias, sabem de deveres, de fazer, de fechar-se numa observância aparente. Como Jesus lhes teria dito: ‘Vós sois como um túmulo, como um sepulcro, branco, belíssimo, mas nada mais". Pensemos hoje na Igreja, tão bonita: esta Igreja que vai para frente. Pensemos nos tantos irmãos que sofrem por esta liberdade do Espírito e sofrem perseguições, agora, em muitas partes. Mas estes irmãos, no sofrimento, estão cheios da alegria e do Espírito Santo".(R.S.)
Rádio Vaticano
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