Sala Paulo VI
Quarta-feira, 7 de Dezembro de 2011
[Vídeo]
Queridos irmãos e irmãs,
No início desta Audiência Geral, ouvistes ler o chamado «Hino de Júbilo», no qual sobressai claramente a comunhão íntima e profunda de Jesus com a vida e a vontade do Pai no Espírito Santo. Toda a oração de Jesus atesta a amorosa adesão do seu coração de homem ao mistério da vontade do Pai. No referido hino, Ele quer fazer comparticipantes do seu conhecimento filial, aqueles que o Pai assim decidiu, ou seja, os «pequeninos». E que significa ser «pequenino»? Qual é a pequenez que abre o homem à intimidade filial com Deus? No «sermão da montanha», Cristo diz que verão a Deus os puros de coração. Sim! É a pureza de coração que permite reconhecer o rosto de Deus em Jesus Cristo. Ser pequenino é ter o coração livre da presunção de quem se fecha em si mesmo, pensando que não precisa de ninguém, nem mesmo de Deus; é ter o coração simples como o das crianças.
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A todos os presentes de língua portuguesa, a minha grata saudação de boas-vindas a este nosso encontro, que tem lugar na véspera da festa da Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Sobre os passos da vossa peregrinação terrena, vele carinhosa a Virgem Mãe para, com Ela e como Ela, serdes os «pequeninos» de Deus e deste modo sairdes vencedores das ciladas da serpente infernal. Como penhor dos favores do Alto para vós e vossos entes queridos, dou-vos a minha Bênção.
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