Ao ler este versículo do Evangelho deste passado Domingo, confrontei-me com o pensamento de que tantas vezes não o tenho presente na minha vida, e em tantos momentos, tocado pelo orgulho e pela vaidade, quase me julgo a “luz”.
Tantas coisas leio, tantas coisas estudo, tantas coisas digo e escrevo, (por vezes apreciadas por outros), que me esqueço da minha inutilidade e me julgo mais do que aquilo que sou, ou sou digno sequer de ser.
E poderia eu alguma vez ser testemunha do amor, se o amor não me tivesse sido dado e escolhido primeiro?
E poderia eu alguma vez falar das coisas de Deus, se não fosse Ele a colocar as palavras em mim?
E poderia eu alguma vez testemunhar as maravilhas que Ele fez e faz na minha vida, se Ele não me concedesse essa graça?
Como tem agora ainda mais sentido a oração que o Espírito Santo colocou um dia no meu coração e eu rezo todos os dias:
«Mãe, ensina-me a ser nada, para que Cristo seja tudo em mim.»
Mas será que esta oração não se tornou rotina em mim, e apenas a rezo sem nela meditar, e sobretudo sem a viver verdadeiramente?
Que neste Tempo do Advento em que o Senhor me quis chamar a atenção para este versículo da Bíblia, eu saiba reduzir-me ao nada que sou, e perceber verdadeiramente que se alguma coisa faço ou testemunho, não sou eu que o consigo por mim próprio, mas sim Ele que está em mim e de mim se serve, e que eu só tenho que Lhe dar graças por isso.
Tudo e sempre para a glória de Deus!
Marinha Grande, 12 de Dezembro de 2011
Tantas coisas leio, tantas coisas estudo, tantas coisas digo e escrevo, (por vezes apreciadas por outros), que me esqueço da minha inutilidade e me julgo mais do que aquilo que sou, ou sou digno sequer de ser.
E poderia eu alguma vez ser testemunha do amor, se o amor não me tivesse sido dado e escolhido primeiro?
E poderia eu alguma vez falar das coisas de Deus, se não fosse Ele a colocar as palavras em mim?
E poderia eu alguma vez testemunhar as maravilhas que Ele fez e faz na minha vida, se Ele não me concedesse essa graça?
Como tem agora ainda mais sentido a oração que o Espírito Santo colocou um dia no meu coração e eu rezo todos os dias:
«Mãe, ensina-me a ser nada, para que Cristo seja tudo em mim.»
Mas será que esta oração não se tornou rotina em mim, e apenas a rezo sem nela meditar, e sobretudo sem a viver verdadeiramente?
Que neste Tempo do Advento em que o Senhor me quis chamar a atenção para este versículo da Bíblia, eu saiba reduzir-me ao nada que sou, e perceber verdadeiramente que se alguma coisa faço ou testemunho, não sou eu que o consigo por mim próprio, mas sim Ele que está em mim e de mim se serve, e que eu só tenho que Lhe dar graças por isso.
Tudo e sempre para a glória de Deus!
Marinha Grande, 12 de Dezembro de 2011
Joaquim Mexia Alves
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