Deve
ser da idade, mas estava para aqui a pensar que o tempo vai passando, e que se
vai aproximando o tempo de partir desta vida.
Claro
que este aproximando não é nos dias, nem nos anos mais próximos, penso eu, mas
curiosamente, ou talvez não, a ideia da morte é algo que se vai cruzando
comigo, sem qualquer drama ou tristeza, mas apenas como algo inevitável à condição
de estar vivo neste mundo.
Não
tenho qualquer preocupação com isso e será quando Deus quiser, apenas cuido de
vigiar e orar para estar pronto para daqui a pouco, daqui a um mês, daqui 30
anos!
Mas
enquanto pensava nisso, veio à minha memória um cântico que muitas vezes entoo
em surdina, nos mais diversos momentos.
«Que
alegria quando me disseram: vamos para a casa do Senhor.
Os
nossos passos se detêm às tuas portas, Jerusalém.»
Realmente,
pensei eu, gostaria que fosse uma alegria, sobretudo porque naquele dia e
naquela hora, os meus passos, pela graça de Deus, não se deterão às portas, mas
entrarão decididos na Casa do Senhor, porque será Ele que os conduzirá.
E
essa alegria, gerada pelo amor, será então para sempre!
Que
bom é estar vivo e saber que Ele está connosco, nos ama, nos conduz e nunca nos
abandona!
Monte
Real, 6 de Junho de 2013
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