Praça de São
Pedro
Quarta-feira, 23 de Maio de 2012
[Vídeo]
Queridos
irmãos e irmãs,
O Espírito
Santo nos ensina a tratar Deus, na oração, com os termos afetuosos de «Abbá,
Pai!», como fez Jesus. São Paulo, tanto na carta aos Gálatas como na carta aos
Romanos, afirma que é o Espírito que clama em nós «Abbá, Pai!», fazendo-nos
sentir numa relação de profunda confiança com Deus, como a de uma criança com
seu pai. Hoje muitos não se dão conta da grandeza e da consolação profunda
contidas na palavra «Pai», dita por nós a Deus na oração. O Espírito Santo
ilumina o nosso espírito, unindo-nos à relação filial de Jesus com o Pai.
Realmente, sempre que clamamos «Abbá, Pai!», fazemos isso movidos pelo
Espírito, com Cristo e em Cristo, e sempre em união com toda a Igreja. De fato,
desde o princípio, Ela assumiu esta invocação, de modo particular na oração do
«Pai-Nosso». Quando rezamos ao Pai, nunca estamos sozinhos. É a Igreja que
sustém a nossa invocação, porque a nossa invocação é invocação da Igreja.
* * *
Queridos
peregrinos de língua portuguesa: sede bem-vindos! Saúdo de modo particular os
brasileiros do Rio de Janeiro, do Rio Grande de Sul, bem como as Irmãs
Franciscanas de São José. Com a proximidade da solenidade de Pentecostes,
procurai, a exemplo de Nossa Senhora, estar abertos à ação do Espírito Santo na
vossa oração, de tal modo que o vosso pensar e agir se conformem sempre mais
com os do seu Filho Jesus Cristo. De coração vos abençoe a vós e às vossas
famílias!
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Vaticana
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