“Porque motivo procurais entre os mortos Aquele que está vivo? Não está aqui, ressuscitou” (Lc 24,5-6). Foi a fé na ressurreição, primeiro anunciada a alguns, depois partilhada por todos, nas diversas aparições do Ressuscitado, que é a base, o fundamento, a fonte da nossa vida cristã.
Por isso se diz nos Actos nos Apóstolos: “Nós vos anunciamos a Boa-Nova de que a promessa feita aos nossos pais a cumpriu Deus para nós seus filhos, ao ressuscitar Jesus” (13,32-33).
O Catecismo da Igreja Católica afirma: “A ressurreição de Jesus é a verdade culminante da nossa fé em Cristo, acreditada e vivida como verdade central pela primeira comunidade cristã, transmitida como fundamental pela Tradição, estabelecida pelos documentos do Novo Testamento, pregada como parte essencial do mistério pascal...”(CIC 638).
Fixemo-nos um pouco nas palavras: verdade culminante, acreditada, vivida, estabelecida, pregada, parte essencial do mistério pascal.
A ressurreição, testemunhada por muitas testemunhas, colocada por escrita nos textos do Novo Testamento, pregada pelos apóstolos, é um acontecimento histórico e transcendente. O próprio S. Paulo, a quem Jesus aparece a caminho de Damasco, transmite resta verdade e esta certeza histórica (Cf 1Cor 15,3-4).
Os textos não descrevem o corpo glorioso, pois é uma realidade espiritual que nos escapa, que a nossa inteligência não é capaz de captar. Insistem os textos na verdade da ressurreição, na certeza que Jesus está Vivo.
É essa verdade essencial que lhes importava transmitir às gerações futuras. Aquele que foi morto e sepultado, aparece-lhes, vivo e glorioso, falou com eles, partilhou com eles a paz e a alegria, o gozo da sua vida nova.
E esta certeza, este acontecimento histórico é de tal modo importante, que é a fonte da vida cristã, da vida da Igreja. Se Ele não tivesse ressuscitado éramos os mais desgraçados dos homens, a nossa fé era vã e sem sentido, sem fundamento.
Aqueles homens e mulheres, que depois da Sexta Feira Santa, ficaram sem fé, tristes, desanimados, frustrados, que mesmo depois das aparições ainda duvidam, Jesus ainda lhes parece um fantasma, vão fazendo a experiência de um Jesus Vivo, “ a sua fé na ressurreição nasceu – sob a acção da graça divina - da experiência directa da realidade de Jesus Ressuscitado” (Cf. CIC 644).
Viram-No, falaram com Ele, tocaram-No, estiveram com Ele à mesa, passearam com Ele na praia do mar da Galileia. O próprio corpo ressuscitado, espiritual, traz as marcas da paixão, embora possua as novas propriedades dum corpo glorioso.
Mas a ressurreição não é um regresso à vida terrena que Jesus possui e viveu. Com Jesus não sucede o mesmo com Lázaro, com a filha de Jairo, com o jovem, filho da viúva de Naim. Estes voltaram à sua vida terrena, antes de morrerem, não ressuscitaram, propriamente dito, e um dia voltarão a morrer.
A ressurreição de Cristo é essencialmente diferente, o corpo do ressuscitado passa a uma outra ordem, é um corpo glorioso, espiritual, participando da vida divina no estado da sua glória (Cf. CIC 645-646). É um “homem celeste”, como afirma S. Paulo (Cf. 1 Cor 15,35-50).
Apesar de histórica, é transcendente. Não podemos afirmar quando se deu, como se deu, qual a sua essência íntima, como é um corpo “celeste”, como se realizou a passagem a uma outra vida.
Não sabemos o “como”, mas sabemos que existiu, sabemos a sua transcendência, a sua veracidade, as suas consequências na vida dos discípulos e das primeiras comunidades cristãs.
Por isso se diz nos Actos nos Apóstolos: “Nós vos anunciamos a Boa-Nova de que a promessa feita aos nossos pais a cumpriu Deus para nós seus filhos, ao ressuscitar Jesus” (13,32-33).
O Catecismo da Igreja Católica afirma: “A ressurreição de Jesus é a verdade culminante da nossa fé em Cristo, acreditada e vivida como verdade central pela primeira comunidade cristã, transmitida como fundamental pela Tradição, estabelecida pelos documentos do Novo Testamento, pregada como parte essencial do mistério pascal...”(CIC 638).
Fixemo-nos um pouco nas palavras: verdade culminante, acreditada, vivida, estabelecida, pregada, parte essencial do mistério pascal.
A ressurreição, testemunhada por muitas testemunhas, colocada por escrita nos textos do Novo Testamento, pregada pelos apóstolos, é um acontecimento histórico e transcendente. O próprio S. Paulo, a quem Jesus aparece a caminho de Damasco, transmite resta verdade e esta certeza histórica (Cf 1Cor 15,3-4).
Os textos não descrevem o corpo glorioso, pois é uma realidade espiritual que nos escapa, que a nossa inteligência não é capaz de captar. Insistem os textos na verdade da ressurreição, na certeza que Jesus está Vivo.
É essa verdade essencial que lhes importava transmitir às gerações futuras. Aquele que foi morto e sepultado, aparece-lhes, vivo e glorioso, falou com eles, partilhou com eles a paz e a alegria, o gozo da sua vida nova.
E esta certeza, este acontecimento histórico é de tal modo importante, que é a fonte da vida cristã, da vida da Igreja. Se Ele não tivesse ressuscitado éramos os mais desgraçados dos homens, a nossa fé era vã e sem sentido, sem fundamento.
Aqueles homens e mulheres, que depois da Sexta Feira Santa, ficaram sem fé, tristes, desanimados, frustrados, que mesmo depois das aparições ainda duvidam, Jesus ainda lhes parece um fantasma, vão fazendo a experiência de um Jesus Vivo, “ a sua fé na ressurreição nasceu – sob a acção da graça divina - da experiência directa da realidade de Jesus Ressuscitado” (Cf. CIC 644).
Viram-No, falaram com Ele, tocaram-No, estiveram com Ele à mesa, passearam com Ele na praia do mar da Galileia. O próprio corpo ressuscitado, espiritual, traz as marcas da paixão, embora possua as novas propriedades dum corpo glorioso.
Mas a ressurreição não é um regresso à vida terrena que Jesus possui e viveu. Com Jesus não sucede o mesmo com Lázaro, com a filha de Jairo, com o jovem, filho da viúva de Naim. Estes voltaram à sua vida terrena, antes de morrerem, não ressuscitaram, propriamente dito, e um dia voltarão a morrer.
A ressurreição de Cristo é essencialmente diferente, o corpo do ressuscitado passa a uma outra ordem, é um corpo glorioso, espiritual, participando da vida divina no estado da sua glória (Cf. CIC 645-646). É um “homem celeste”, como afirma S. Paulo (Cf. 1 Cor 15,35-50).
Apesar de histórica, é transcendente. Não podemos afirmar quando se deu, como se deu, qual a sua essência íntima, como é um corpo “celeste”, como se realizou a passagem a uma outra vida.
Não sabemos o “como”, mas sabemos que existiu, sabemos a sua transcendência, a sua veracidade, as suas consequências na vida dos discípulos e das primeiras comunidades cristãs.
Ele está Vivo. É o Senhor da glória.
Dário Pedroso, s.j.
Labat n.º 102 de Março de 2010
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