(Mt 6, 25)
Acreditar no amor que o Pai nos tem deve levar-nos à confiança, ao abandono, à entrega. Deus é Amor: é esta a grande realidade da nossa fé. Confiando neste amor, não andaremos preocupados, inquietos, como andam os que não têm fé, como andam os pagãos.
O amor de Deus deve fazer desabrochar em nós uma total confiança. Se não confiamos é porque ainda não acreditamos no amor infinito que Ele nos tem. Quem confia a sério, não duvida, não se preocupa, não se inquieta, não perde a paz. Vive em total confiança e abandono. Fé viva que conduz à entrega sem reservas.
Se Deus é louco de amor, nós temos de ser loucos de confiança n’Ele. Como reagir perante um amor infinito a não ser entregando-nos com confiança, com alegria, com paz, com generosidade? Por isso o apelo “não vos preocupeis”, “não vos inquieteis”. O Pai sabe cuidar de nós com rasgos de carinho e de ternura.
Jesus, o Filho por excelência, soube viver sempre entregue ao Pai e ao seu amor. Confiou sempre, entregou-Se sem reservas, abandonou-Se. “Pai a tua vontade e não a minha”; “o meu alimento é fazer a vontade de meu Pai”. Até à cruz e à morte, Jesus não fez outra coisa se não confiar, amando o Pai até às últimas consequências. O Pai vai recompensá-Lo dando-Lhe um nome que está acima de todo o nome, ressucitando-O e entronizando-O à sua direita, doravante como Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Jesus viveu em entrega amorosa, em fidelidade total, em total abandono. Para Ele, sempre o Pai e a sua vontade, numa amorosa e filial entrega. Mas Jesus é o nosso modelo, nós somos filhos no Filho. Temos que imitar o nosso Irmão Jesus, mesmo nas horas de sofrimento, de dor e de cruz. Assumir, amar, entregar-nos como Jesus fez sempre.
Num mundo tão pouco cristão, com valores tão pouco evangélicos, com regras de jogo tão pouco limpas, com tanto consumismo, egoísmo, egocentrismo, com tanta loucura de prazer, de vício, de depravação, de ganância, de auto-suficiência, de vaidade, é necessário muita coragem para confiar no Pai e nos entregarmos sabendo que Ele cuida mais de nós do que dos lírios do campo ou das aves do céu.
Metidos no paganismo que invade as estruturas da vida e da sociedade, mergulhados num mundo de comodismo que só parece ver a compatibilidade dos euros e da conta bancária, precisamos de ser pequeninos, como nos ensina o Evangelho, ser pobres e humildes, confiando mais e mais no amor do Pai.
Fazer do Pai e do seu amor a nossa riqueza, o nosso encanto, a nossa pérola. De facto, a nível cristão nada mais conta, nada mais vale, nada mais tem valor a não ser por Ele e pelo seu amor.
Libertos, como homens e mulheres que aceitam o Evangelho como norma de vida, libertos sem a escravidão e a alienação do ter, do aparecer, do poder, seremos homens e mulheres felizes, pois nada nos prende a não ser Jesus e o Pai, no seu amor infinito. E quanto mais livres mais felizes, e quanto mais livres mais santos, e quanto mais livres mais em paz connosco, com os outros e com Deus. Que nada nem ninguém nos iluda.
Só Deus basta. Nada nos perturbe, nada nos preocupe, nada nos inquiete. Basta a cada dia a sua malícia. Vivamos amorosamente abandonados no amor do Pai. Vivamos alegres a confiança n’Ele como as crianças, com verdadeiro espírito de infância espiritual. Entreguemos tudo e todos, vida e futuro, ao seu amor. Só Ele sabe o que para nós será o melhor.
Porque duvidar? Porque não nos entregarmos plenamente? Às escuras, às apalpadelas na negritude da noite, com feridas de coração e de alma a sangrar, entregarmo-nos sempre, confiando no amor do Pai. Ele cuidará de nós e do que é nosso. Tudo mergulhado no seu amor. No seu Coração de misericórdia.
O amor de Deus deve fazer desabrochar em nós uma total confiança. Se não confiamos é porque ainda não acreditamos no amor infinito que Ele nos tem. Quem confia a sério, não duvida, não se preocupa, não se inquieta, não perde a paz. Vive em total confiança e abandono. Fé viva que conduz à entrega sem reservas.
Se Deus é louco de amor, nós temos de ser loucos de confiança n’Ele. Como reagir perante um amor infinito a não ser entregando-nos com confiança, com alegria, com paz, com generosidade? Por isso o apelo “não vos preocupeis”, “não vos inquieteis”. O Pai sabe cuidar de nós com rasgos de carinho e de ternura.
Jesus, o Filho por excelência, soube viver sempre entregue ao Pai e ao seu amor. Confiou sempre, entregou-Se sem reservas, abandonou-Se. “Pai a tua vontade e não a minha”; “o meu alimento é fazer a vontade de meu Pai”. Até à cruz e à morte, Jesus não fez outra coisa se não confiar, amando o Pai até às últimas consequências. O Pai vai recompensá-Lo dando-Lhe um nome que está acima de todo o nome, ressucitando-O e entronizando-O à sua direita, doravante como Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Jesus viveu em entrega amorosa, em fidelidade total, em total abandono. Para Ele, sempre o Pai e a sua vontade, numa amorosa e filial entrega. Mas Jesus é o nosso modelo, nós somos filhos no Filho. Temos que imitar o nosso Irmão Jesus, mesmo nas horas de sofrimento, de dor e de cruz. Assumir, amar, entregar-nos como Jesus fez sempre.
Num mundo tão pouco cristão, com valores tão pouco evangélicos, com regras de jogo tão pouco limpas, com tanto consumismo, egoísmo, egocentrismo, com tanta loucura de prazer, de vício, de depravação, de ganância, de auto-suficiência, de vaidade, é necessário muita coragem para confiar no Pai e nos entregarmos sabendo que Ele cuida mais de nós do que dos lírios do campo ou das aves do céu.
Metidos no paganismo que invade as estruturas da vida e da sociedade, mergulhados num mundo de comodismo que só parece ver a compatibilidade dos euros e da conta bancária, precisamos de ser pequeninos, como nos ensina o Evangelho, ser pobres e humildes, confiando mais e mais no amor do Pai.
Fazer do Pai e do seu amor a nossa riqueza, o nosso encanto, a nossa pérola. De facto, a nível cristão nada mais conta, nada mais vale, nada mais tem valor a não ser por Ele e pelo seu amor.
Libertos, como homens e mulheres que aceitam o Evangelho como norma de vida, libertos sem a escravidão e a alienação do ter, do aparecer, do poder, seremos homens e mulheres felizes, pois nada nos prende a não ser Jesus e o Pai, no seu amor infinito. E quanto mais livres mais felizes, e quanto mais livres mais santos, e quanto mais livres mais em paz connosco, com os outros e com Deus. Que nada nem ninguém nos iluda.
Só Deus basta. Nada nos perturbe, nada nos preocupe, nada nos inquiete. Basta a cada dia a sua malícia. Vivamos amorosamente abandonados no amor do Pai. Vivamos alegres a confiança n’Ele como as crianças, com verdadeiro espírito de infância espiritual. Entreguemos tudo e todos, vida e futuro, ao seu amor. Só Ele sabe o que para nós será o melhor.
Porque duvidar? Porque não nos entregarmos plenamente? Às escuras, às apalpadelas na negritude da noite, com feridas de coração e de alma a sangrar, entregarmo-nos sempre, confiando no amor do Pai. Ele cuidará de nós e do que é nosso. Tudo mergulhado no seu amor. No seu Coração de misericórdia.
Dário Pedroso, sj
Labat n.º 83 – Setembro de 2008
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