25 setembro, 2017

D. Manuel Martins, “uma companhia certa, segura, com uma palavra sempre muito oportuna"



O Cardeal-Patriarca deixa uma “palavra de muito reconhecimento e veneração pela figura, pelo pastor que foi D. Manuel Martins como padre, como bispo de Setúbal, depois como bispo emérito”. D. Manuel Clemente lembra que D. Manuel Martins foi “uma companhia certa, segura, com uma palavra sempre muito oportuna e um grande estímulo para nós todos, na sociedade portuguesa e na Igreja, de alerta para as necessidades e para estarmos constantemente onde precisamos de estar”. “Para todos nós foi um estímulo e um alerta para aquilo que devemos ser como sociedade e como igreja. Estamos todos muito agradecidos à figura, à pessoa ao protagonismo evangélico e pastoral de D. Manuel Martins”, acrescentou.

Já D. José Ornelas considera que D. Manuel Martins era um “homem providencial não só no quadro da diocese de Setúbal, mas para o nosso país e para a nossa igreja. Um homem que soube acompanhar os tempos. Foi certamente homem de Deus para os tempos que nós vivemos, nesta grande viragem que vem desde o início da nossa democracia e da consolidação a nível nacional, mas particularmente a nível de um perfil de igreja que ele soube semear nesta península de Setúbal, nesta igreja jovem mas cheia de vida que a ele muito deve”, disse o actual bispo de Setúbal.

Também ouvido pela Renascença, D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa, lembra D. Manuel Martins como “um bispo próximo, próximo à realidade do povo da sua diocese que na altura se debatia com uma situação de precariedade e de pobreza”. “D. Manuel Martins foi um defensor dos direitos dos trabalhadores e dos mais pobres e por isso entrou no seu coração. Era um bispo das causas sociais, um bispo da caridade cristã, um bispo respeitado e escutado por todos, crentes e não crentes”.


Renascença

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