16 abril, 2016

O abraço do Papa aos refugiados no Campo de Moria




(RV) Imagens que valem mais do que quaisquer palavras, aquelas do encontro, comovente para dizer o mínimo, do Papa com os refugiados do campo de Moria,  em Lesbos. Vê-se que os refugiados não são números mas pessoas com toda sua história devastadora, as suas esperanças, o medo de serem reconduzidos ao inferno do qual fugiram. Francisco saúda sobretudo as crianças, conversa com elas, acaricia-as, vê os seus desenhos, muitos deles sobre a viagem  no mar.

O Papa diz que quer conservá-los e colocá-los na sua mesa e mostrá-los aos jornalistas no avião durante a viagem de regresso. O choro das crianças recém-nascidas acompanha o longo encontro. Francisco escuta atentamente as histórias dramáticas dos migrantes. Um homem, um refugiado cristão, lança-se aos pés do Papa, chorando e agradecendo a Deus, e pedindo a Francisco para abençoá-lo.

Uma criança pede-lhe um objecto para recordar o encontro, o Papa dá-lhe um rosário. Tem aqueles que lhe contam a viagem: "Viemos da Síria", "a minha família foi raptada pelo ISIS", "venho do Iraque, tenho ferida na perna, preciso de um médico", "querem repelir-nos, faça alguma coisa". Uma menina põe-se de joelhos, a chorar, e em seguida é um idoso. Chora, pedindo ajuda. A multidão grita repetidamente: "Liberdade!", "Liberdade!”

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