29 outubro, 2015

Visita Pastoral à Paróquia de Ota - Preparação



Como preparação para a VISITA PASTORAL à Paróquia de Ota, que se realizará a partir de amanhã, dia 30.10.15, foi concretizado hoje, na Igreja Paroquial, o seguinte:


- ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO, no período das 15:00h às 21:00h, conduzida sequencialmente por:

15:00 - 15:30h - Pe. José António - Pároco de Ota
15:30 - 16:30h - Apostolado de Oração - Ota
16:30 - 17:30h - Caritas Paroquial
17:30 - 18:30h - Grupos da Catequese
18:30 - 20:00h - Grupo de Oração do RCC, "Verdade e Vida" - Ota
20:00 - 21:00h Jovens da Paróquia e Coro

Seguindo-se, a partir das 21:00h:
 

- CONFISSÕES

_________________________

 

O QUE A IGREJA FALA SOBRE A RECONCILIAÇÃO


O Catecismo da Igreja Católica é, sem dúvida, a grande referência da palavra da Igreja sobre as verdades da fé, incluindo o sacramento da reconciliação. Ele faz alusão a outros textos importantes do magistério da Igreja (os escritos dos papas, documentos do Concílio Vaticano II, etc).

A reconciliação deve ser compreendida à luz do ensinamento da Igreja sobre o pecado.


Convido-vos a dedicar algum tempo para estudar o que o Catecismo nos ensina sobre este tema (n.1846-1876).


A melhor síntese do que é o pecado foi descrita por Santo Agostinho, que escreveu:

"O pecado é amor de si mesmo até ao desprezo de Deus". Santo Agostinho, sem dúvida, viveu a experiência do pecado e da misericórdia, como nos relata nas suas Confissões. Por isso, ele é aqui citado diversas vezes, como uma referência pessoal, mas também como o maior representante da tradição patrística da Igreja.

Onde o pecado manifestou toda sua força e violência? O Catecismo responde a esta pergunta dizendo:
 
“É precisamente na paixão, em que a misericórdia de Cristo o vai vencer, que o pecado manifesta melhor a sua violência e a sua multiplicidade: incredulidade, ódio assassino, rejeição e escárnio por parte dos chefes e do povo, cobardia de Pilatos e crueldade dos soldados, traição de Judas tão dura para Jesus, negação de Pedro e abandono dos discípulos. No entanto, mesmo na hora das trevas e do príncipe deste mundo, o sacrifício de Cristo torna-se secretamente a fonte de onde brotará, inesgotável, o perdão dos nossos pecados” (Catecismo, n. 1851).
O Concílio Vaticano II diz-nos que a reconciliação tem um duplo sentido: em primeiro lugar, refere-se ao nosso reencontro com Deus; em segundo lugar, significa também a nossa reconciliação com a Igreja: “Aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia de Deus o perdão da ofensa a Ele feita e, ao mesmo tempo, são reconciliados com a Igreja, queferiram com o seu pecado, a qual, pela caridade, exemplo e oração, trabalha pela sua conversão” (LG, 11).
 
O Catecismo reforça este ensinamento, quando escreve:
“O pecado é, antes de mais, ofensa a Deus, ruptura da comunhão com Ele. Ao mesmo
tempo, é um atentado contra a comunhão com a Igreja. É por isso que a conversão traz consigo, ao mesmo tempo, o perdão de Deus e a reconciliação com a Igreja, o que é expresso e realizado liturgicamente pelo sacramento da Penitência e Reconciliação” (Catecismo, n. 1440).
Chamamos a atenção para o uso que a Igreja faz de diferentes nomes para esse sacramento.
Cada um deles indica uma direção diferente, que não se opõem nem se excluem, ma complementa-se. Cada um deles mostra uma ênfase distinta, como as várias faces de um diamante:
 
1) a penitência acena mais para o sacrifício, a pena, a expiação do pecado; ela “consagra um esforço pessoal e eclesial de conversão, de arrependimento e de satisfação do cristão pecador” (Catecismo, n. 1423);
 
2) a confissão indica mais a atitude de assumir publicamente os nossos erros e de tomarmos consciência da nossa responsabilidade; a Igreja declara que “a confissão dos pecados diante de um sacerdote é um elemento essencial desse sacramento” (Catecismo, 1424);
 
3) chama-se também sacramento do perdão, pois por meio dele Deus concede-nos “o perdão e a paz”, como reza a fórmula da absolvição;
 
4) por fim, é o sacramento da reconciliação que melhor explica a natureza e o mistério desse sacramento: por ele, desfazemos o abismo que nos separou de Deus, reatamos o nó que nos liga a Deus, voltamos à amizade e à convivência com Deus, como Jesus mostrou pela parábola do filho pródigo (Lc 15, 11-32) e cumprimos aquilo que o Apóstolo Paulo nos ensina: “Reconciliai-vos com Deus” (2Cor 5,20).
  A Igreja também convida-nos a observar os tempos propícios à conversão ao longo do ano litúrgico:
 
“Os tempos e os dias de penitência no decorrer do Ano Litúrgico (tempo da Quaresma, cada sexta-feira em memória da morte do Senhor) são momentos fortes da prática penitencial da Igreja. Estes tempos são particularmente apropriados para os exercícios espirituais, as liturgias penitenciais, as peregrinações em sinal de penitência, as privações voluntárias como o jejum e a esmola, a partilha fraterna (obras caritativas e missionárias)” (Catecismo, n. 1438).


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