09 novembro, 2012

CAMINHO DE CONVERSÃO 19




Segunda-feira, 8 de Março de 2004

Obrigado, Senhor, por mais este dia e por tudo quanto me deste.
A adoração à hora do almoço, a vigília da paz à noite. Obrigado Senhor!

Obrigado, Senhor, pelo Teu infinito perdão: tantos pecados, tantas fraquezas e Tu, Senhor, sempre pronto a perdoar.

Porque não chora o meu coração, Senhor?
Ofendo-Te tanto com a minha “insinceridade”, com a minha oração apressada, com o meu orgulho, a minha vaidade, o meu ciúme e inveja, com a minha maneira de ser interesseira, e Tu tudo perdoas. Mas eu não sinto a dor, a vergonha de Te ter ofendido!

Preciso, Senhor, do dom da contrição, preciso, Senhor, de em todos os momentos em que Te ofender, sentir o meu coração chorar de dor, de vergonha, por ofender Aquele que tudo deu por mim.

Preciso, Senhor, de sentir que cada fraqueza minha, que cada pecado meu, é mais um espinho na Tua cabeça, uma vergastada nas Tuas costas, um insulto na Tua face, uma martelada nos cravos nas Tuas mãos.
Preciso, Senhor, sentir que Te magoo, que Te ofendo, para que na dor de o sentir, de o perceber, eu ter mais forças para lutar, mais compromisso com a santidade.
Não para minha glória ou satisfação, mas para não Te magoar, não Te ofender.

Que o Teu olhar me envolva, Senhor, que os Teus braços me apertem, que o Teu coração também bata no meu, para que eu possa viver um pouco, apenas um pouco, da Tua Paixão, e assim aumentar muito mais o meu amor por Ti, Deus de bondade que Te entregaste por mim.

Quero sentir, Senhor, tudo isso, se for de Tua vontade, porque eu não sou digno sequer de sentir o que o meu Senhor sentiu.

Mãe, ajuda-me neste caminho!
Joaquim Mexia Alves

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