08 setembro, 2011

PAPA BENTO XVI - AUDIÊNCIA GERAL


Praça de São Pedro


Quarta-feira, 7 de Setembro de 2011


Queridos irmãos e irmãs,
Na «escola da oração» que temos vivido, juntos, nestas catequeses de quarta-feira, desejo hoje dar início à meditação sobre alguns dos cento e cinquenta Salmos bíblicos, que formam o livro de oração por excelência. Começamos pelo Salmo três, uma súplica cheia de confiança e consolação. No perigo, no sofrimento, na amargura, as palavras deste Salmo abrem o coração à certeza reconfortante da fé. Quem pensava que já estava perdido, pode levantar a cabeça, porque o Senhor o salva. A resposta divina, que acolhe a oração, dá ao Salmista uma segurança total. O medo da morte é vencido pela presença d’Aquele que não morre. Deus está sempre perto, mesmo nos períodos negros da vida. Mas é preciso saber reconhecer a sua presença e aceitar os seus caminhos como fez Jesus no Gólgota. E mesmo quando parece, aos olhos dos ímpios, que Deus não interveio porque deixou o Filho morrer na Cruz, então é que se manifesta, para todos os crentes, a verdadeira glória e a realização definitiva da salvação.
* * *
Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha saudação amiga para todos, em particular para os fiéis de várias paróquias das cidades de Santo Amaro, São João del Rei e São Paulo, desejando que este Salmo três vos sirva de portal na vossa peregrinação a Roma: da infinidade de coisas – tantas vezes duras – da vida, aprendei a elevar o coração até ao Pai do Céu, repousando no seio da sua infinita bondade, e vereis que as dores e aflições da vida vos farão menos mal. Sobre todos, e extensiva aos familiares e comunidades eclesiais, desça a minha Bênção Apostólica.

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