07 junho, 2010

SVNE - Efusão do Espírito

Azambuja, 6 de Junho de 2010


Grupos participantes:

- Azambuja (Grupo em formação)
- Raboni Meu Mestre (Alverca do Ribatejo)
- Verdade e Vida (Ota)





Depois de uma caminhada de algumas semanas, marcadas pela abertura de corações e disponibilidade interior de cada um para permitir que o Espírito Santo fosse renovando toda a sua vida, é chegado o momento para o qual se prepararam, o da Efusão do Espírito.

Os grupos ‘Raboni-Meu Mestre’, de Alverca, e ‘Verdade e Vida’, da Ota, juntaram-se ao pequeno grupo em formação da Paróquia da Azambuja, para em pólo de comunhão, realizarem este Seminário de Vida Nova no Espírito.

Cresceram todos: uns, com mais tempo de caminhada; outros com menos tempo. Os que escutaram pela primeira vez os ensinamentos e reavivaram o que já tinham vivido; os que iniciaram um processo de crescimento e os que quiseram aprofundar o seu caminhar.

E foi num crescente que semana após semana se ouviu falar do amor de Deus presente em tudo e criador de tudo.
Pelo amor de Deus abrimos os nossos corações para nos deixarmos transformar.
Pelo amor de Deus compreendemos o nosso papel de filhos amados e queridos do Pai.
Pelo amor de Deus acolhemos Jesus Cristo como nosso Salvador, Libertador, que o Pai, pelo seu grande amor, deu ao mundo e morreu por nós.
Pelo amor de Deus aceitamos Jesus Cristo como Mestre e Senhor, como aquele que nos ensina a caminhar e a fazer a vontade do Pai.
Pelo amor de Deus olhamos Maria como exemplo de coragem e firmeza na caminhada de fé e de esperança.
Pelo amor de Deus reconhecemos o Espírito Santo que habita os nossos corações desde o nosso baptismo e, se permitirmos, age em nós.

E esse amor transformador e avassalador de Deus por cada um de nós nos conduziu ao Seminário e a esta vivência íntima e profunda com a Trindade Santíssima.

Mas também todos reconheceram que ao chegarmos à Efusão não chegamos ao fim do caminho, mas sim ao início, a verdadeira caminhada começa com a Efusão, com o momento em que permitimos que o Espírito Santo seja aquele que nos conduz, que intercede por nós, que fala no nosso interior e que nos capacita para a missão a que, como cristãos, somos chamados e exercer, a de evangelizar e de dar testemunho com a nosso vivência diária do Evangelho que professamos e do Senhor que nos ama, salva e liberta.

Foi com toda esta preparação que, ao chegar a hora, todos puderam ver a transformação das suas vidas em símbolos, que ajudaram a uma maior consciencialização daquilo que tinha sido o percurso até então.

Uma pequena partilha inicial e a explicação dos símbolos e do programa iniciaram este dia de festa, de alegria e de entrega.

O Diácono Vasconcelos, também ele seminarista, presidiu à adoração ao Santíssimo Sacramento em que cada um diante do Senhor colocou o que ainda tinha guardado e que necessitava de ser libertado e curado. A oração ajudou e tocou muitos.

O almoço partilhado por todos nos esperava e foi o momento de partilha, de convívio e de alguma descontracção para a tarde que nos esperava.

O Padre Bruno Machado, Assistente Diocesano, presidiu à Eucaristia que antecedeu a Efusão do Espírito, concelebrada pelo Padre Manuel Silva, Assistente Regional e Pároco da Ota.

Na sua homilia o celebrante relembrou que Deus habita os nossos corações desde o dia do nosso baptismo e que a semente que foi colocada, nunca foi tratada foi esquecida e ficou adormecida. É por isso chegado o momento de cuidar da semente, de abrir as portas do coração e viver a vida nova que nos é oferecida.

E esta vida só pode ser vivida na unidade e na comunhão com os outros, com a Igreja, com o grupo de oração e por isso o Espírito Santo nos congrega e nos une para partilharmos o bem maior ao serviço dos outros, porque os dons que recebemos são precisamente para servir os outros, mas para isso é preciso discernimento e muita oração. Terminando com o apelo a vivermos plenamente a presença do Espírito e a vida nova que nos é dada.

Já nos cenáculos de Efusão as vidas transformaram-se, os rostos irradiavam alegria e os corações foram profundamente tocados e renovados.

Foi a festa da paz, do amor, da alegria, da esperança e da mudança de vidas, em que o Senhor agiu e os Espírito Santo soprou não deixando nada igual, mas tudo renovado.


Labat n.º 106


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